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Macapá, Amapá, Brazil
Bem-vindos ao blog do Coletivo Psicodélico!Aqui vocês podem acompanhar um pouco dos nossos trabalhos experimentais voltados para as diversas vertentes que permeiam as Artes Visuais,discutindo,refletindo, questionando, e trocando idéias entre os produtores do ramo,apreciadores e aqueles que tem afinidade com o mesmo,podendo trocar idéias baseadas em obras desenvolvidas dentro da vídeoarte, performance, fotografia e instalação, e o que tem predominado no blog: Os escritos cotidianos... Sintam-se á vontade para criticar e sugerir, estamos aqui pra isso, e somos assim, eternas aprendizes. Abraços de Emmi Barbosa, Fiama Glíssia e MAPIGE, as pisicodélicas que fazem parte desse coletivo.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Experimento como performer... God !

Realizar uma performance não é tão fácil quanto pensei que fosse, realmente NÃO! Eu não sou a mesma... Antes fui uma pessoa e agora sou uma nova criatura, é um pouco difícil de explicar, tanto, que chego a ficar confusa sobre mim, naquele instante minha alma foi "lavada" e comecei a refletir sobre os meus valores e comportamentos diante da sociedade. Quando realizei a performance 1.0 (sem título) com o professor Costa Brava, foi totalmente estranho, a sonoridade que ele construiu me deixou distante da minha realidade e me "levou" para um lugar onde eu via o real... Muitos olhares voltados para mim, no momento e só naquele momento, você não é você, é como se não enxergasse ninguém à sua volta, a concentração te domina, chegando a uma espécie de "separação" entre o seu mundo e o mundo da arte, é único, efêmero. Não interessa como te olham, ou o que vão pensar... E se for pra ficar nú?!! Danem-se as malditas regras!! Você, em um espaço, em um ato, só quer abrir a mente e os olhos de pessoas... A maioria tão fútil... Sim, sei, sei... nem todos nascemos para isto e blá, blá, blá, mas... Deviam, pelo menos uma vez, compreender, presenciar e ter um experimento como performer, acreditem, droga nenhuma vai dar-lhe essa viagem, você, você, você, você perceberá que o mundo não é o que supostamente vemos e acreditamos que seja, as pessoas fingem... Apenas PENSE e FAÇA, pois o medo é uma ilusão.




O ARTEntado Futurista foi só o início de uma grande jornada que iremos preparar para mostrar o quanto a arte é valiosa para nós!! O Coletivo Psicodélico agradece a todos que participaram, aos organizadores, ao apoio da turma,  à coordenação do curso de Artes Visuais da Unifap, aos visitantes, aos convidados Grupo Pium, banda Milonga e aos nossos acadêmicos que deram o melhor de si: OBRIGADO !

Emi'

domingo, 26 de dezembro de 2010

O dia da minha morte!

            Como muitos de nós, tenho em mente que antes de chegar minha hora de partir eu irei fazer tudo o que nunca fiz... As pessoas sempre dizem que quando estamos para morrer acontece uma espécie de pressentimento, pois as despedidas são muitas... Mais meus desejos são tantos, que talvez antes de morrer não tenha tempo suficiente para realizar todos... Incluindo gravar um cd (mais basta apenas existir o reconhecimento), vender ou dá algumas de minhas composições, fazer duetos com cantores que admiro, tocar até sangrar meus dedos, ganhar um prêmio por alguma coisa, abraçar todos que amo de um jeito que nunca abracei, produzir muitos vídeos, rolar na grama do Parque da Fortaleza de São José de Macapá, Beijar na chuva, cantar muito, conversar sobre tudo que um dia tive medo, pedir perdão por tudo que fiz sem terminar, tudo que deixei de fazer por medo ou iniciativa... Enfim minha conclusão é que não chegarei a realizar nenhuma parcela de tudo que desejei... Então começo desde já, talvez dê tempo...ou talvez não, só o tempo dirá!




´Suzanne

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A minha existência



Sinto-me firme, sinto-me cada vez mais viva neste mundo quando trato-me como um individuo inserido na arte, posso dizer que às vezes não sinto meu corpo, mais o corpo, apenas digo, digo que viver se tornou algo lúcido, e com caráter inteiramente puro, porque não penso nas pessoas na hora do ato, e sim no ato, acho que talvez seja por esse um dos motivos pela qual chegaram a dizer que estava possuída, sim afirmo, estava, mais possuída de uma sensação vivenciada individualmente por um ser, pelo meu ser, e por um ser que vive não mais como um simples moribundo na sociedade, tirei minhas vendas e sempre me questiono o porquê das coisas, mais sempre procuro criar meus próprios pensamentos, porque assim meu ser não viverá à custa de um emblema cravado no rosto, escrito: Faço o que pedires e não faço o que quero, apenas aceito e nego a minha verdade, a minha existência! 




Suzanne

ARTENTADO FUTURISTA

       
 
            O que posso dizer sobre um acontecimento marcante na nossa vida acadêmica e pessoal??!

             Posso dizer que foi uma realização nunca imaginada, pois todos pensamos que com todas as dificuldades não conseguiríamos fazer com que tal objetivo fosse colocado em prática, apenas pensamos que poderíamos mudar a cara do curso (como turma 2009 e coletivo psicodélico de Artes Visuais) e de nós mesmos, como seres acomodados e reprimidos pelo tempo e pela história que permeia a UNIFAP, pois já se tentou por em prática idéias quase que parecidas mas não se teve continuidade...
            Pois um dia conversando com uma amiga começamos a nos perguntar, por que ARTES VISUAIS no estado não é valorizado? , porque nossos eventos na maioria das vezes são apenas tidos como algo fechado e não aberto para a sociedade conhecer trabalhos e pensamentos de quem está na área ou trabalha com ela?
Foi apartir daí que nos propomos através do ARTENTADO FUTURISTA mudar essa concepção. Pois encontramos no manifesto futurista e em outros escritos artísticos a vontade de fazer a arte diferente, de fazer com que a arte seja arte, e não aquela limitação encontrada há anos nos nossos currículos, porque através do mesmo colocamos em prática trabalhos que foram visualizados entre olhares que atentos a detalhes jamais tinham sido despertados.
Porque entre um olhar e outro aconteciam performances: Com coletivo Psicodélico e Turma 2009 de ARTES VISUAIS, e outrora turma de 2010... E em outros momentos passavam-se vídeos onde estavam 3 data-show, cada um instalado em pontos estratégicos  que faziam o diferencial do lado de fora do bloco N com Video-arte realizados pelos mesmos, e outrora aconteciam instalações sonoras dentro das salas do mesmo bloco – através da tecnologia de hoje - e aos mesmo tempo aconteciam apresentações de musicais: em que se encontravam alunos do curso e convidados. E nos corredores instalações com vidros e barbantes aderiram a um espaço novo ali, fazendo com que todos tentassem entrar de forma a não se desviar dos barbantes em que estavam amarrados nos blocos de concreto.
Mais o que nos deixou sem palavras, foi ver que o preconceito e o distanciamento que ocorriam durante anos na Unifap, pareciam terem sido tragados pelo acontecimento (por mais que tenha sido por pouco tempo), pelos trabalhos até então realizados, e que naquele momento alunos de cursos diferenciados prestigiavam e aplaudiram, só pelo simples fato de ver que temos sim produções boas e que ainda não tinham tido a oportunidade de mostrar o quanto somos ricos, de vida, de desejos, de sonhos, de criatividades, de imaginação...
Somos alunos para o resto da vida, pois a cada dia aprendemos mais sobre essa arte que nos rodeia, nos contamina, e nos torna gente, gente que vive para usar o corpo para ARTE, mais a arte que nos deixar livre e não nos prende a formas materiais, a ARTE que intriga, que nós deixar ser nós mesmos.

Performances...  com coletivo psicodélico...




 






....mais performances...




  


 




Registro em video de Pinturas, Desenhos...



Intervenção sonora...

 
Espectadores do Artentado...



Instalações...





Na preparação do Artentado.
Todos trabalhando muito...



suzanne

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Fotomontagem

É totalmente divertido ousar desta arte, nossos artistas deviam ver isto! Ah sim... As capas dos saudosos LPs, vulgo bolachões, dão vida á fotomontagens super loucas, que o autor da capa, nem imagina em que podemos transformar sua obra, montam-se novas imagens, agora é bom dar uma olhada na coleção do pai , do avô, já pensou em abrir um baú e quem sabe descobrir outras coisas... ou então pesquisar com os amigos, oras, montar com cd mesmo, é ótimo e bem legal de fazer, é deixar a imaginação viajar... agora pra dar uma idéias... RED BULL TE DÁ ASAS ? hum... Os LPs dão muito mais!
Comentem, vai ser interessante!




















A fotomontagem é uma maneira psicodélica de fotografar e se incluir no próprio cenário fotografado, acima alguns exemplos. O material é o acaso, pode ser um outdoor, uma capa de revista, as ruas, discos, cds, livros, basta ter uma visão aguçada para reparar nos mínimos detalhes, como você vai ver a seguir alguns exemplos do coletivo:






Esta é mais uma das nossas artes preferidas...

Emi'

Homenagem a Paul Gauguin

Acima uma de suas obras "Duas Jovens taitianas com flores de manga"  
Aqui uma obra que fez muito sucesso no Coletivo Psicodélico, um salve para Paul Gauguin!!! 
Como o seu amigo Van Gogh, Paul Gauguin pinta a natureza tal como ele a sente. É um pintor desligado do impressionismo. Na sua obra, a forma já não se sujeita à cor. O seu intenso cromatismo afasta-o de qualquer limitação naturalista; aplica as cores em amplas superfícies de contornos definidos.   
"Quando a tua mão direita estiver hábil, pinta com a esquerda; quando a esquerda ficar hábil, pinta com os pés." Essa frase só poderia ser de Gauguin, um dos principais pintores do pós-impressionismo, que exerceu profunda influência em toda a arte moderna voltada para o exótico e o primitivo.
A partir desta obra, fizemos uma releitura baseada no tema culturas híbridas,  e realizamos uma performance na sala de aula...


Foi a primeira experiência em performance, onde a partir da obra de Gauguin acrescentamos características da arte contemporânea, mostrando traços culturais, sendo que o maior objetivo era mostrar que somos todos híbridos, sendo que nos construimos dependendo um do outro. Á primeira vista a obra causou impacto pela amostra dos seios, assim como na pintura, Gauguin tinha uma certa paixão pelas nativas, e é exatamente o que percebemos em suas obras, e em nossa releitura não podiam faltar esses traços femininos que por ele eram fortemente representados. Então fica aqui nossa homenagem á Paul Gauguin, um dos nossos incentivadores na arte performática.

Saturno