Tivemos a oportunidade de participar de um momento muito representativo para Macapá, momento em que nós lutamos pela liberdade de expressão, de escolha, por terra... contra o racismo, grafiteiros, feministas, vítimas de enchentes, contra a homofobia, LGBT´s... e outros. Sendo organizado pelo Coletivo Palafita, onde apresentamos mais um trabalho do Coletivo Psicodélico,de maneira a marcar nossa passagem durante o percurso percorrido.
Utilizamos do espaço com nossos corpos e alguns componentes, como retalhos de tecido, cola (em goma) maneira a construir um ambiente não conhecido pelo público ali presente. O que muitos achavam que poderiam ser um ato feministas, nada mais era do que idéias voltadas para o ato da liberdade, o que fazíamos ali qualquer pessoa poderia fazer, mas os laços capitalistas, vedados por pensamentos preconceituosos, impediam com que fosse levados pelo instinto de viver.
A performance se construiu em meio àquela euforia, no aglomerado, e qualquer pessoa ali presente poderia intervir no trabalho e fazer parte da obra. Foi um grande desafio para o Coletivo Psicodélico, pois ainda não tínhamos desenvolvido uma poética nas ruas, sendo que há uma imensa preocupação em vários sentidos, um deles é como o público vai reagir diante da obra, interpretar a ação, e por isso, deve-se ter embasamentos teóricos suficientes para defender as propostas que se apresentam na performance.
Esta performance (Sem título), foi realizada por três performers: Fiama, Emmi e Mapige, e consistia num discurso relacionado á construção de identidades, girando em torno da nossa cultura e os costumes que adquirimos de outros lugares e acabamos por adicionar em nosso cotidiano, por isso, optamos por utilizar retalhos de tecidos diversos, em vários tons. Éramos como uma peça de argila, na qual o espectador, por sua vez, modelava á sua maneira, colando os retalhos em todo o nosso corpo. A cola foi produzida á base de goma de tapioca e cola branca, sendo a tapioca um dos elementos da culinária da região norte do Brasil. Começamos a realizar a performance antes da marcha iniciar, tiramos nossas roupas, e todos que estavam lá começaram a se aproximar com muita curiosidade e apoiando nossa liberdade de expressão, expandindo o valor da arte em nossas vidas, quão importante é este prestígio do público para com nossas obras. Com a saída da macha, fomos amarradas uma à outra com cordas, o que começou a instigar vários discursos de muitas pessoas, como o feminismo que já foi citado. Estávamos descalças e o trajeto foi aos poucos se tornando doloroso e muito cansativo, juntas com outras pessoas que também acreditam num mundo mais livre e sem opressão, onde a arte é uma das peças fundamentais.
Utilizamos do espaço com nossos corpos e alguns componentes, como retalhos de tecido, cola (em goma) maneira a construir um ambiente não conhecido pelo público ali presente. O que muitos achavam que poderiam ser um ato feministas, nada mais era do que idéias voltadas para o ato da liberdade, o que fazíamos ali qualquer pessoa poderia fazer, mas os laços capitalistas, vedados por pensamentos preconceituosos, impediam com que fosse levados pelo instinto de viver.
A performance se construiu em meio àquela euforia, no aglomerado, e qualquer pessoa ali presente poderia intervir no trabalho e fazer parte da obra. Foi um grande desafio para o Coletivo Psicodélico, pois ainda não tínhamos desenvolvido uma poética nas ruas, sendo que há uma imensa preocupação em vários sentidos, um deles é como o público vai reagir diante da obra, interpretar a ação, e por isso, deve-se ter embasamentos teóricos suficientes para defender as propostas que se apresentam na performance.
Esta performance (Sem título), foi realizada por três performers: Fiama, Emmi e Mapige, e consistia num discurso relacionado á construção de identidades, girando em torno da nossa cultura e os costumes que adquirimos de outros lugares e acabamos por adicionar em nosso cotidiano, por isso, optamos por utilizar retalhos de tecidos diversos, em vários tons. Éramos como uma peça de argila, na qual o espectador, por sua vez, modelava á sua maneira, colando os retalhos em todo o nosso corpo. A cola foi produzida á base de goma de tapioca e cola branca, sendo a tapioca um dos elementos da culinária da região norte do Brasil. Começamos a realizar a performance antes da marcha iniciar, tiramos nossas roupas, e todos que estavam lá começaram a se aproximar com muita curiosidade e apoiando nossa liberdade de expressão, expandindo o valor da arte em nossas vidas, quão importante é este prestígio do público para com nossas obras. Com a saída da macha, fomos amarradas uma à outra com cordas, o que começou a instigar vários discursos de muitas pessoas, como o feminismo que já foi citado. Estávamos descalças e o trajeto foi aos poucos se tornando doloroso e muito cansativo, juntas com outras pessoas que também acreditam num mundo mais livre e sem opressão, onde a arte é uma das peças fundamentais.