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Macapá, Amapá, Brazil
Bem-vindos ao blog do Coletivo Psicodélico!Aqui vocês podem acompanhar um pouco dos nossos trabalhos experimentais voltados para as diversas vertentes que permeiam as Artes Visuais,discutindo,refletindo, questionando, e trocando idéias entre os produtores do ramo,apreciadores e aqueles que tem afinidade com o mesmo,podendo trocar idéias baseadas em obras desenvolvidas dentro da vídeoarte, performance, fotografia e instalação, e o que tem predominado no blog: Os escritos cotidianos... Sintam-se á vontade para criticar e sugerir, estamos aqui pra isso, e somos assim, eternas aprendizes. Abraços de Emmi Barbosa, Fiama Glíssia e MAPIGE, as pisicodélicas que fazem parte desse coletivo.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Coletivo Psicodélico na Marcha da Liberdade.

Tivemos a oportunidade de participar de um momento muito representativo para Macapá, momento em que nós lutamos pela liberdade de expressão, de escolha, por terra... contra o racismo, grafiteiros, feministas, vítimas de enchentes, contra a homofobia, LGBT´s... e outros. Sendo organizado pelo Coletivo Palafita, onde apresentamos mais um trabalho do Coletivo Psicodélico,de maneira a marcar nossa passagem durante o percurso percorrido.
      
Utilizamos do espaço com nossos corpos e alguns componentes, como retalhos de tecido, cola (em goma) maneira a construir um ambiente não conhecido pelo público ali presente. O que muitos achavam que poderiam ser um ato feministas, nada mais era do que idéias voltadas para o ato da liberdade, o que fazíamos ali qualquer pessoa poderia fazer, mas os laços capitalistas, vedados por pensamentos preconceituosos, impediam com que fosse levados pelo instinto de viver.

A performance se construiu em meio àquela  euforia, no aglomerado, e qualquer pessoa ali presente poderia intervir no trabalho e fazer parte da obra. Foi um grande desafio para o Coletivo Psicodélico, pois ainda não tínhamos desenvolvido uma poética nas ruas, sendo que há uma imensa preocupação em vários sentidos, um deles é como o público vai reagir diante da obra, interpretar a ação, e por isso, deve-se ter embasamentos teóricos suficientes para defender as propostas que se apresentam na performance.

Esta performance (Sem título), foi realizada por três performers: Fiama, Emmi e Mapige, e consistia num discurso relacionado á construção de identidades, girando em torno da nossa cultura e os costumes que adquirimos de outros lugares e acabamos por adicionar em nosso cotidiano, por isso, optamos  por  utilizar retalhos de tecidos diversos, em vários tons. Éramos como uma peça de argila, na qual o espectador, por sua vez,  modelava á sua maneira, colando os retalhos em todo o nosso corpo. A cola foi produzida á base de goma de tapioca e cola branca, sendo a tapioca um dos elementos da culinária da região norte do Brasil. Começamos a realizar a performance antes da marcha iniciar, tiramos nossas  roupas, e todos que estavam lá começaram a se aproximar com muita curiosidade e apoiando nossa liberdade de expressão, expandindo o valor da arte em nossas vidas, quão importante é este prestígio do público para com nossas obras. Com a saída da macha, fomos amarradas uma à outra com cordas, o que começou a instigar vários discursos de muitas pessoas, como o feminismo que já foi citado. Estávamos descalças e o trajeto foi aos poucos se tornando doloroso e muito cansativo, juntas com outras pessoas que também acreditam num mundo mais livre e sem opressão, onde a arte é uma das peças fundamentais.



























* Emi e Fiama

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mergulhando na penseira


"As trevas...
um mundo de inquestionáveis,
Dominados por um ser que nem sabem que existe...
Ele caiu por expressar sua opinião,
e os seres vangloriam o alto andar,
Sem questionar!!
Quando vão se rebelar??
Apenas um teve coragem,
E foi severamente punido por querer ser diferente.
Tudo por míseras carnes!!
Será que é errado expressar suas opiniões??
Eis o mundo se debatendo em agonia, diante de tudo que são contra
Nem ao menos percebem que os estão seguindo...
É realmente genial,
criador do mundo atual."

(Kaká, um dos seguidores do blog do Coletivo Psicodélico)*

E para quem quiser fazer parte do Mergulhando na Penseira, mande seus textos para o meu e-mail: emmibarbosa@gmail.com

Emmi' 


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Show do Angra: Lavamos a Alma!




Era justamente o que estávamos querendo: curtir um bom show de rock, gritar muito, beber todas, pular até cansar e bater cabeça até ficar em total estado de êxtase profundo, e saca só...
----------> CONSEGUIMOS!
Tivemos um mês bem cansativo e estressante... Nervos á flor da pele... Férias?? É... Ahh, nem a vimos... Saudades! Acabamos guardando todas as nossas energias para extravasá-las em um único dia, e por que não no último do mês: 31 de julho, eis mais um dos grandes momentos marcantes que dividiremos com vocês, leitores/seguidores do blog do Coletivo Psicodélico, e que guardaremos em nossa penseira... O tão esperado show da banda Angra. Uhuuuu!
Como somos muito azarentas, a chuva fez a mesma escolha que a gente e decidiu dar uma voltinha no mesmo dia. Odeio chuva, lama... Essas coisas. Até cheguei a desistir, e minha mãe iria adorar esta decisão, pois ela estava com a "pulga atrás da orelha", se é que entendem meu vocabulário, rs. E ela não queria que eu fosse, simplesmente... Essas mães, sa'como é. Maaaaaaaaas, sou teimosa ao extremo e disse que iria de qualquer jeito e liguei pra Fiama pra combinar tudo. E a chuva caiu sem dó nem piedade, porém, como estávamos tão decididas e afim de pirar na noite, poderia até chover canivete que mesmo assim estaríamos lá presente, eita vontade! rs. Fica até parecendo exagero, mas é verdade. Ah, inclusive a Mick resurgiu nesse glorioso dia, e é claro que ela foi também, mas como possui gotas de normalidades em seu sangue, ela preferiu curtir o show a lá Michele, sem muita histeria e tal... Ao contrário, eu e Fiama fomos curtir o "bagulho" bem de perto, e foi tão 'da hora' que até fomos levadas pro meio do bate cabeça, isso mesmo, lá onde os caras mais loucos ficam se empurrando uns contra os outros... Pegamos uns empurrões pesados... Junto á chuva até jogaram cerveja e areia na galera, tudo movido ao som de grandes clássicos do Angra, os caras são  totally foda!
Depois do show, estávamos exaustas, molhadas da cabeça aos pés, pés com muita areia e lama, mas de uma coisa tínhamos certeza: LAVAMOS NOSSAS ALMAS, como elas mereciam, com muito rock'n'roll!!!!!!!!!!! Todo o stress havia saído de nós e naquele momento dava pra sentir uma plena felicidade, tanto, que saímos perambulando pela cidade, a pé mesmo, na madrugada, e descobrindo uns lugares bem loucos que desconhecímos até então... Chegamos até a ficar sentada bem no meio da rua, zoando geral, como bêbadas. rs. Até que fomos pra casa da Fiama e nada melhor do que tirar uma soneca, pular da cama ás 07:00 da manhãã, com olhos vermelhos, olheiras,  descabeladas, pescoço e corpo doloridos por completo, e muita, digo, muita ressaca... Ai que delícia! Fazia muito tempo que não sabíamos como era sentir tudo isso de uma só vez... Alguns cliques desta dose de rock na chuva aeee pra vocês!








Coletivo Psicodélico



Emmi e Mick, no momento paparazzi psicodélico, rs.

Emmi e Fiama





































 Agora sim, estamos preparadas para mais um semestre na universidade. Está tudo zen, graças ao deus metal! 
Ahh, e desde já estamos nos aquecendo pro show do Sepultura... Será que vai rolar mesmo?? O.o' Cruzem seus dedinhos e torçam junto com a gente, galera! Abraço!

Emmi'