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Macapá, Amapá, Brazil
Bem-vindos ao blog do Coletivo Psicodélico!Aqui vocês podem acompanhar um pouco dos nossos trabalhos experimentais voltados para as diversas vertentes que permeiam as Artes Visuais,discutindo,refletindo, questionando, e trocando idéias entre os produtores do ramo,apreciadores e aqueles que tem afinidade com o mesmo,podendo trocar idéias baseadas em obras desenvolvidas dentro da vídeoarte, performance, fotografia e instalação, e o que tem predominado no blog: Os escritos cotidianos... Sintam-se á vontade para criticar e sugerir, estamos aqui pra isso, e somos assim, eternas aprendizes. Abraços de Emmi Barbosa, Fiama Glíssia e MAPIGE, as pisicodélicas que fazem parte desse coletivo.

domingo, 31 de julho de 2011

“15 na Quinta”: Alguns minutos de psicodelia


No dia 16 de junho de 2011, o Coletivo Psicodélico foi convidado para participar do projeto” 15 na quinta”, que ocorre, como o próprio nome já diz, toda quinta-feira, sendo organizado pelos grupos Tata Mirô grupo de poesias e Pium Filmes, tendo como espaço a Universidade Estadual do Amapá (UEAP).
O projeto consiste em amostras de vídeos (documentários, animação, vídeo-arte) apresentação de danças, performances, teatro, poesia, enfim, sendo livre para qualquer manifestação artística, tanto de profissionais quanto de amadores, sem esquecer que tudo acontece dentro dos 15 minutos e após sendo discutido pelos organizadores, artistas e espectadores (presentes no momento). É muito gratificante ver nossas obras sendo divulgadas e apreciadas em outras localidades da cidade, divulgando um novo cenário à Arte em Macapá. Aqui, desde já, nossos agradecimentos à oportunidade e parceria, que tivemos com o grupo pium Filmes e o fascínio que tiveram para com nossos experimentos. Obrigado!

Mais informações: www.tatamiro.blogspot.com e www.piumfilmes.blogspot.com

Fotos: Emi
 





 

*Emi

KIT

                      Tem dias que tudo dá errado, você sabe, agora mais do que nunca. No último domingo (26 de junho), comprovamos que devíamos ter ficado em casa, assistindo tv, jogando um game, acessando a net ou comendo besteira... Ou não... Cabeçudas, fomos teimosas e arriscamos um som acústico com o violão da Fiama e um escroto desafinar meu(quem não arrisca não petisca!). Eu me aborreci cedo, em casa, a Boston* da minha tia estava me enchendo o saco com assuntos fúteis, como “você está muito magrinha!”, vai se ferrar! Odeio esses comentários, até parece que eu sou cega! Ás vezes tenho até medo que estas ocasiões despertem meu eu-psicopata, mas resisto... E faz tempo que resisto, se ela soubesse que eu já assisti HelterSkelter.
                Tomei banho e fui procurar umas roupas, até perdi tempo experimentando uns vestidos, mas acabei optando por um look básico mesmo. Tinhamos combinado às 18:00hs, e nem e novidade, me atrasei como sempre. Cheguei às 19:00 e as meninas já estavam no clima de puro tédio, ou devia ser impressão minha. Chegamos no lugar, sentamos na grama, a Fiama começou a rolar um som, eu e a Mick cantarolamos algumas canções, bem desajeitadas, mas nada tão horrível e vergonhoso... Do nada surgiu um amigo ou “conhecido”, sei lá, da Mick. O cara é mó idiota, com umas conversas totalmente sem sentido algum, como “tatuar no pulso a palavra tatuagem”, é, isso foi a coisa mais nada haver que eu já ouvir... “foi ai que começaram os problemas”, disse um dia seu madruga, e foi justamente o que pensamos naquele instante. Caímos fora, e tinha uma mina de casais perto da gente e nessas horas não aparece um gatinho sequer, Ôhh azar do inferno! A Mick anunciou o horário do lanche e íamos rumo à lanchonete que sempre frenquentamos, mas a Fiama queria cachorro-quente(os cachorros do sertão)mas não tinha onde sentar, e comer em pé não é muito saudável e não é possível segurar o refrigerante,ocatchup, a maiones, o hot dog e uma bolsa... Peraí, eu tenho seis mãos! Vamos tentar outra. Seguimos, apostamos no caminho, perdi. Caminhamos para a 1ª opção, e andamos bastante... Vimos pessoas dançando, hippies na calçada, enfim, o cenário estava bem movimentado, inclusive o nosso point de lanchar; não tinha lugar, LOTADO, LOTADO, LOTADO! NÃO HÁ VAGAS! OCUPADO!
 (...) O bar ao lado estava vazio, pena que não estávamos afim de uma bebedeira. Eu e a Mick saímos a pouco tempo da Renab. Pensamos em outro lugar e seguimos, ainda com esperança de degustar um mísero e saboroso hambúrguer pelo menos. Mais uma caminhada, mais fome, mais stress, mais decepção... Só queríamos um momento “MC lanche feliz”. Parece que todo mundo decidiu comer fora! . Tudo bem, vamos embora!(colocar ponto d interrogação) Hum, NÃO MESMO! A Mick tinha última opção, mesmo sendo caro, é um lugar legal e a comida é muito boa!(aqui não citarei o nome, ok!(interrogação)). A casa estava cheia, mas encontramos uma mesa num cantinho, as outras clientes ficavam nos olhando o tempo todo; os motivos(interrogação) Eu não sei... Talvez fosse pela nossa maquiagem pesada, olhos delineados de preto ou pode ser também porque ficamos rindo de tudo, falo alto demais às vezes, sou um pouquinho escandalosa nesse sentido. Pensamos que tudo estava super bem, só pensamos... Não tinha cardápio na nossa mesa. Putz! Nenhuma de nós queria emprestar um cardápio... Eu queria resolver no ‘pedra-papel e tesoura’, mas elas já estavam aborrecidas. Pedi para o cara da mesa ao lado (um homem todo chique!), eu nunca tinha emprestado um cardápio, foi bem engraçado, são nesses momentos bobos que me inspiram, da mesma forma quando vou ao banheiro fazer o número 2.
 Fizemos as nossas escolhas, aí começou o momento “Quem vai pedir(interrogação)”(você deve estar pensando: ‘Que frescura pra comer!!). Sempre jogamos pra Mick, mas ela estava brava. Eu disse que a Fiama devia ir porque ela tem a voz bacana e tal, tipo telemarketing; ela não quis. A Mick jogou a vez pra mim, eu deveria ir porque sou a mais bonita, disse ela. Tudo bem amiga, mas prefiro o Pinóquio nas estorinhas infantis... Foda-se da comida difícil essa, hein!! A Fiama se rendeu e foi fazer o pedido no balcão. Deveríamos esperar nossa senha numa tela, 75 era ela. Ríamos para não chorar, pode crer. O clima já estava estranho, e tinha um cheiro estranho no ar que me deu vontade de espirrar, até rimoou... De repente... Aconteceu um milagre: apareceu uma garçonete... Seria legal se ela patinasse pelo lugar, assim como nos filmes do STATES*. Perguntou-se se havíamos feito o pedido. ‘THARAN!!’. Naquela hora me lembrei de um episódio do Dr. Chapatin, inclusive, Mick e eu havíamos comentado no sábado à respeito, e deu mó vontade de usar as palavras de Chapatin:
- Kit!
- Kit(interrogação) Kit o quê(interrogaçao)
- Kit importa!!!                            
Porque eu não disse(interrogação) Respondi que já havíamos pedido... À um século! A guria estava super mau humorada, pareceu-me que ela também  estava com fome. Éramos quatro então!! Quando ela voltou ( e não demorou tanto), pareceu mágica... Voo doo não era... Nosso lanche, eba!!Inacreditable! Depois de tanto sufoco nada melhor do que uma grande e saborosa mordida num misto quentinho acompanhado de um gole gelaguela de refri, aí o resto da noite foi só alegria; apesar das pesares foi muito divertida e descontraída nossa domingueira. Moral da história: de uma coisa tenho certeza... antes de sair de casa devo fazer algumas orações básicas. Hum, escrever esta história de puro azar me deu uma fome... Ainda bem que hoje não é domingo e estou em casa, mas como tenho muito azar, é capaz que a geladeira faça um acordo com o fogão e estejam em greve!
Bonapetite!  








* Emi

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Passagem Psicodélica pelo Grito Rock

Passagem Psicodélica pelo Grito Rock
No dia 12 de março (2011) o Coletivo Psicodélico teve o grande prazer de participar do Grito Rock, o maior festival da América Latina que chega à sua 5ª edição, sendo realizado em Santana, Macapá, Mazagão, chegando também ao município de Oiapoque. Com a participação de 20 bandas entre grupos de batuque e marabaixo, o festival é realizado de 11 a 26 de março, abrindo portas à cultura livre no estado. E como de costume o Coletivo Psicodélico não deixou a desejar, foi bem representado; nossos pensamentos como sempre ganharam vida através das linguagens artísticas...
Durante as atrações da noite ocorria uma movimentação referente à música e outras vertentes que aconteciam com o desenrolar do evento. Pois podemos dizer que as variações estilísticas circundando aquele espaço nos deixavam mais a vontade, sentíamos que lá era o nosso lugar.
Onde todos poderiam fazer parte daquela movimentação rítmica de ida e vinda, o que era natural na praça da bandeira, mas não com aquele público em concentração pelo rock. Pois rotineiramente a população macapaense perpassa por aquele local sem dar muita atenção. O que torna até um ponto estratégico pensando pelo Coletivo Palafita (constituído por artistas, produtores, e agentes de mídias tidas como independentes que atuam desde de 2006), em que em querer mostrar o quanto existem bandas e atrações culturais artísticas que não são valorizadas.
O psicodélico deixou sua marca, com duas performances e intervenção, das quais a 1ª, apresentada por Emi e a 2ª por Suzanne; os dois atos foram transmitido a um público majestoso, sereno e acolhedor.                   
Propomos mudar a visualidade e a sonoridade do lugar com vídeo acompanhado por um som estridente, irritante e um performer, e em outra localidade da praça um outro performer que se fazia presente interferindo no ambiente daqueles que assistiam as apresentações das bandas presentes. Interagindo e fazendo alguns até se movimentarem com medo de um ato inesperado que pudesse está incluso no trabalho psicodélico... A noite não foi como outra qualquer; nervos a flor da pele, adrenalina e muito Rock’n’ Roll... Uhuuu!!

Performance - Sem título

 Fotos: Coletivo Palafita





Foto: Emi




 

Perfomance - Sem título
Fotos : Suzanne




Bandas durante a realização do evento... Incluindo Amatribo, Amaurose, Mini box Lunar e outras.
Fotos: Emi e Cuticaca









Palco com uma mega instrutura....
Foto: Suzanne e Cuticaca




* Suzanne e Emi


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Qual o seu talento??

Não, não estou me referindo àquele  programa do SBT, mas, você já parou pra pensar 'Qual seu talento?', eu penso muito nisso e cada oportunidade diferente que me aparece eu encaro, afim de descobrir quais são os meus dons. Ás vezes, quando não gosto do que faço me desanimo, e em outros casos, fico em total sintonia com os resultados, pelo fato de não desistir tão fácil... Sempre gostei de desenhar, porém, nunca fiz nenhum curso de desenho, para aprender técnicas e tudo o mais. Na verdade, eu arrisco, e tenho 'momentos' para produzir, alguns dos meus desenhos demoraram meses para serem finalizados, até fui zoada por alguns amigos por isso... Tanto tempo... E sem perfeição. Talvez esse não seja meu verdadeiro talento...

esse eu tirei de um mangá do Ragnarock.

este foi uma homenagem que fiz á minha turma de 3° ano.

aqui um pouco da minha loucura pelo ator Daniel Radcliffe.

Mais Dan Radcliffe!
esse eu vii no Guitar Hero.
peguei de uma revista sobre o jogo Castlevania.
eu vi ao clipe e fiz.




 

"Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo direito a sê-lo.
Com todo direito a sê-lo, ouviram?"
(Álvaro  Campos)


esse é do meu colega Abmael, o cara manda muito bem! e foi aluno da Escola de Artes Cândido Portinari


Quando meu pai me presenteou com uma câmera, me senti 'completa', pronta pra aprender a manusear meu novo 'brinquedinho' e queria fotografar tudo... Eis aí uma atividade que não me canso de praticar.

"O espírito sem limites é o maior tesouro do homem."
(Xenofílio Lovegood)

Arriscar é a melhor saída, pode crer!



Emii'

sábado, 16 de julho de 2011

Céu!!!

Tem dias que eu nem se quer olho para os lados, ou para qualquer lugar que não seja o chão ao qual preciso pisar para dar meus longos e exaustivos passos, pena que isso não acontece só comigo. Pois todos os dias milhares de pessoas nem se quer nota uma árvore dando fruto. É triste, mas é como nos encontramos hoje; eu já fui muito fechada e evitava notar o que acontecia ao meu redor, porque seria um sofrimento a mais... Quem nunca viu um mendigo dormindo pelas calçadas!? Eu pelo menos já vi muitos, mas não pude fazer nada, e fiquei triste por isso. Mas vi e irei ver coisas que como nesse caso não poderei fazer absolutamente nada. Mas o fato é que notei o que muita gente fingi não ver, mas não calei e por mais que tenha sido pouca a minha citação nessa postagem, ela vem servir como reflexão. Porque nossos olhos são educados para não vermos o que não queremos, e Coletivo na medida do possível tenta mostrar suas inquietações, e ao mesmo tempo andamos fotografando... Isso nos faz bem, e nos deixa pensar que todos temos a possibilidade de ver o céu, a natureza, os animais, por mais que eles não tenham a condição de comprar uma roupa ou se quer uma casa podem olhar a qualquer hora do dia, ver as diferentes tonalidades, as diferentes incidências do sol sobre a beleza das flores, dos rios... Somos tão individualistas e focados em bem materiais, que não olhamos a pureza do chão, do reflexo na água... Mas nesta postagem mostramos que podemos ser diferente no pensar, no notar, na sensibilidade ao olharmos para frente, nos fixarmos só no ver e pensar no que iremos fazer, mas e se eu me atrasar!?! E se eu não fizer nada do que todos esperam!? E se eu sumir por um tempo!? E se andar fora da estrada para pedestre. Concerteza isso será a experiência mais fabulosa que alguém poderia viver, porque estamos tão acostumados com tudo programado que quando saímos da rotina ficamos perdidos, e achamos que não estamos ou merecemos estar vivos (mas que besteira!?). Haja desvaneio... Eu sou uma dessas... Que uma vez ou outra surta, simplesmente por ir contra as regras que são impostas sobre mim todos os dias, e as regras que eu mesmo me imponho, porque não é fácil ver que todos estão nesse mundo e com as vendas nos olhos. Quem se arrisca a viver fora da realidade aprende bastante, aprende a valorizar a vida, aprende a ter mais amor ao próximo, e ao mundo, por mais que isso pareça loucura, mas o mundo se resume em um indivíduo, e um individuo em várias pessoas, e com as varias pessoas construímos o que dizemos planeta terra, a terra que deveríamos olhar, a terra que deveríamos cuidar... Dizem que não adianta mais fazer nada com nós mesmos e nem com os outros, mas eu “ignorante” penso como um ser, que não é porque iremos morrer que não poderíamos fazer com que nossos dias fossem menos doloridos ao vermos determinadas situações... Então levantemos a bandeira da “acorde para a vida!” e faça sua parte, não culpe todos por esse erro, porque nessa parcela de todos esta incluso você... Lute pelos outros, lute... Mas lute por amor porque isso que faz a diferença.

FOTOS: EMI






    FOTOS: FIAMA


*Suzanne

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ROCK: SEXO PARA OS OUVIDOS!!

13 de julho Dia Mundial do Rock;


Por alguns é mau visto, por outros, assim como eu, é o melhor estilo já criado. Gritos, letras 'escandalosas' e revolucionárias, ao ritmo de guitarras e bateria, afinal, quem é o vilão da vez??!! Oh yeahh! É o nosso bom e velho Rock'n'roll, este que sempre foi sinônimo de rebeldia e atitude, sem regras, movido a sexo, drogas e liberdade, palavra mais forte, regada á múltiplas maneiras de chocar a sociedade.
Eis aqui seu breve histórico:



     Origens do rock:

Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 (década de 1950).. Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez  num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951.



A rock na década de 1950 : primeiros passos
 É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.
Os rapazes de Liverpool chegaram para sacudir o mundo, estabelecer de vez a cultura pop e fazer da música uma verdadeira revolução. Jovens e bonitos, logo caíram no gosto das mocinhas.
         Nessa época, outra banda iria estabelecer novos padrões para o rock. Agora, com uma atitude mais rebelde e agressiva e com um som mais pesado, com raízes no blues: os Rolling Stones. Numa jogada de marketing, a trupe de Mick Jagger era o oposto dos Beatles: nada de terninhos e sorrisos para a platéia, os Stones eram durões e encarnavam a rebeldia que se espera de uma banda de rock.
        

Depois... 
No ano em que os Beatles surgiram,os jovens continuavam procurando novos sons e formas de expressar seus anseios. Em 65, surge, na Califórnia o The Doors, liderado pelo gênio alucinado de Jim Morrison. Nessa época, as drogas eram comuns no rock, e Morrison foi um voraz consumidor, que acabou morrendo de overdose, aos 27 anos, em Paris. Outro americano que também foi fundo nas drogas e morreu de overdose, aos 27 anos, foi o gênio da guitarra Jimi Hendrix.
         Em meados da década, o movimento hippie estava a todo vapor, pregando paz, amor e sexo livre. Além de Jimi Hendrix, Janis Joplin era outro ícone desses jovens de cabelos grandes, batas e que usavam as drogas para expandir a mente. O maior evento dessa geração foi o Festival de Woodstock, que, em 69, reuniu milhares de jovens numa fazenda para três dias de música. É em Woodstock que Crosby, Still, Nash and Young toca para mais de 400 mil pessoas. Era a estréia de Neil Young no grupo, o bardo canadense, que já estava na estrada com o seu folk desde o começo da década.
         Mas, em Nova Iorque, no final dos anos 60, a história era outra. Um movimento artístico reunia atores, poetas, artistas plásticos e músicos, muitos deles gravitando em torno de Andy Warhol. E foi na Factory que surgiu uma das bandas que mais influenciaram o rock nos anos seguintes: o Velvet Underground. A banda conseguia juntar a poesia crua de Lou Reed, que falava de drogas, travestis e prostitutas, com arranjos experimentais e de vanguarda de Jonh Cage. Tudo isso, na voz melancólica da modelo européia Nico.

ROCK Anos 70 trouxeram psicodelia, glamour e punk rock. Os 80, um som gótico, dark, com melancolia no ar.
         A década de 70 estourou alguns movimentos que já estavam em prática nos anos 60. Um deles foi o chamado rock progressivo, que tinha composições de até 15 minutos, muitas vezes se aproximando da música erudita. Os músicos eram virtuoses, e o som, viajante. A banda mais famosa dessa época foi a Pink Floyd, que, no começo, tinha como letrista e guitarrista o insano Syd Barret, que logo foi afastado por causa das drogas. O Pink Floyd ficou famoso com álbuns como The Dark Side of The Moon e The Wall. Numa onda mais progressiva e menos pop, estavam bandas como King Crimson, Gênesis, Emerson Lake and Palmer, Yes e Love.
         Com um estilo completamente diferente, no qual tocar não era o mais importante e sim a atitude e a energia que se colocavam na música, estavam os Stoogues de Iggy Pop, que já traziam a semente do punk. Iggy Pop era o anti-herói do rock: franzino e mal-encarado. Xingava a platéia e cortava-se todo no palco, ficando coberto de sangue. As drogas estavam lá, claro. E pesadas. A banda formou-se em 67, em Michigan, e só gravou três álbuns.
         Outra vertente do rock dos anos 70 foi o chamado heavy metal ou sua quase alma gêmea: o hard rock. Aqui, roupas de couro pretas, cheias de tachinhas, cabelos compridos e guitarristas metidos a semideuses. Muitas bandas exploravam o tema do satanismo, o que arregimentava uma legião de fãs adolescentes. Foi daí que surgiram o Black Sabbath, de Ozzy Osbourne, Judas Priest, Scorpions, Iron Maiden, Kiss, Alice Cooper, AC/DC e muitos outros. O Led Zeppelin também trafegava nessa praia, com um pouco mais de poesia, o que traria uma das boas parcerias do rock: Robert Plant e Jimmy Page.
       Na Inglaterra, em 75, Malcom Maclaren, que já tinha sido empresário dos Dolls e era dono de uma loja de roupas que mais parecia um sex shop, forma a banda que seria um dos maiores fenômenos da história do rock: os Sex Pistols. Estava criada a base do movimento punk. Logo, camisetas rasgadas, alfinetes de segurança, cabelos coloridos, arrepiados ou ao estilo índio moicano eram a moda dos rebeldes londrinos. Os shows dos Pistols eram uma loucura, assim como as performances do vocalista Jonnhy Rotten (Joãozinho Podre, por causa dos dentes estragados) e do baixista Sid Vicious, que morreu de overdose, em Nova Iorque, aos 21 anos, acusado de assassinar a namorada Nancy Spungen.Com os Pistols, outras bandas punk aparecem. 
           Dessas, a mais importante foi a The Clash, formada em 76.
om certeza, as três bandas mais famosas nos anos 80 foram The Cure, The Smiths e U2. A Cure tinha aquele visual dark, só usava roupa preta, batons escuros, maquiagem e cabelos arrepiados. Era a rapaziada liderada por Robert Smith. The Smiths, considerada por muitos como a melhor banda dos 80, apostava no lirismo das letras de Morrissey e nas guitarras de Jonnhy Marr. Os irlandeses da U2 desde o começo traziam uma preocupação política nas letras como em Sunday Blood Sunday.
          Na Califórnia, os rapazes do Red Hot Chilli Pepers começam a estourar em 89, com um som pesado, às vezes misturado com hip hop. Mas o grande movimento da década vinha de Seattle. Garotos que não estavam nem aí para o visual, vestiam jeans rasgado, camisas de flanela quadriculada e faziam um som alternativo, em pequenos clubes e bares da cidade. O que parecia um movimento underground isolado, em pouco tempo, vira o mainstream, quando a pequena gravadora subpop lança, em 89, o primeiro disco de uns garotos que estavam começando. 


Kurt Cobain, líder do Nirvana
O disco era Bleach, e os garotos eram o Nirvana. Em menos de dois anos, a banda liderada por Kurt Cobain sai de Seattle para o mundo e, em 91, lançam o álbum mais importante da década: Nervermind. O grunge explode e vira moda e atitude para milhões de adolescentes. O movimento ainda tinha Pearl Jam, Mudhoney, Soundgarten e Alice in Chains, todas de Seattle. Pronto, a geração de 90 já tinha o seu som garantido e também o seu ídolo: Kurt Cobain. O casamento com Courtney Love, para muitos, fazia lembrar a história de Sid Vicious and Nany Spungen. O amor era grande, e as brigas, também. As drogas tornam-se cada vez mais constantes. Seguindo o destino trágico da família (dois de seus tios se mataram), o ídolo de milhões de jovens suicida-se aos 27 anos com um tiro de espingarda. Era o fim do grunge.


Biografias do rock que devem ser lidas:
Slash


"Ninguém pode realmente tocar  como qualquer outra pessoa a não ser  ela mesma. A imitação deve permanecer como uma etapa, para que um músico encontre sua própria  voz, mas nunca deve se tornar sua própria voz. Ninguém deve idolatrar seu ídolo a ponto de imitá-lo  nota por nota. A guitarra é uma forma de expressão pessoal demais pra isso, deve ser exatamente o que é: uma expressão única do músico."




Sinopse:
Do início da carreira à turnê da atual banda Velvet Revolver, conheça o homem e o mito - todas as lendas sobre sexo, drogas e rock and roll são reveladas ao longo de sua viagem desde a infância até o fim de uma das maiores bandas de rock dos anos 80. Os cabelos encaracolados bagunçados. A cartola na cabeça. O cigarro dependurado no canto da boca. Estas são marcas registradas de um dos maiores e mais irreverentes guitarristas do mundo, uma celebridade da música conhecida por um nome - 'Slash' - é tudo o que inspira o mito, o homem e a lenda.


"Eu tenho uma incrível tendência a ficar realmente chapado, saio pelo mundo e depois acordo em um hotel com uma prostituta do lado da cama, não me lembro de nada e nem sequer sei o nome da puta..." (Slash)


Você está lá quando Slash, aos 15 anos, ganha sua primeira guitarra de sua avó, e você também fica com o estômago revirado quando, no hospital, vê aquele sangue jorrar do pulso do Danny até o teto. E não podemos esquecer de quando o adolescente rebelde Axl Rose, pula de um carro em movimento só para não pedir desculpas.


"Ás vezes aparecem umas garotas no backstage dizendo 'Eu te amo'. Eu fico com vontade  de responder 'Queria, se você me conhecesse, você iria odiar até minhas malditas tripas!'  " (Axl Rose)

tempo que ele era super bonito

"Um monte de gente guarda sua raiva consigo mesmo por alguns dias. Eu prefiro explodir duma vez e foda-se! Eu poderia morrer no altar do rock. Seria  fácil morrer assim... As pessoas falam sobre o quanto é errado se drogar. talvez ela (drogas) fossem as únicas ferramentas que eu pude encontrar..." (Axl Rose)


The Doors:




A banda de rock The Doors, é com certeza um dos marcos musicais do século XX. Sua influência pode ser notada até hoje em diversos grupos musicais que dominam as listas de mais vendidos. E agora, pela primeira vez, os membros ainda vivos do The Doors, abrem seus arquivos e contam a história desse fenômeno musical. Com depoimentos reveladores, entrevistas antológicas e textos do guitarrista Ray Manzareck, esta biografia é, com certeza, algo que todos os fãs do bom rock n´roll esperavam para saber tudo sobre uma das maiores bandas de todos os tempos.


Livro Vida, de Keith Richards, guitarrista dos Rolling Stones.




Ele é, afinal, o próprio modelo do roqueiro bad boy: libertino, viciado em drogas, bluesman. Mas ele também é, como qualquer um que tem seguido a sua carreira sabe, extremamente inteligente, um observador atento das ilusões que impulsionam a máquina do Rock ‘n’ Roll. ”Eu não posso desatar os fios do quanto eu joguei da parte que foi escrita para mim”, reconhece ele. ”Eu quero dizer o anel de caveira, os dentes quebrados e o Kohl. Seria meio a meio?…A imagem é como uma sombra longa. Mesmo quando o sol se põe você pode vê-la…É impossível não acabar sendo uma paródia de o que você pensou que era. ”


Eternos do rock:
The Rev, baterista da banda Avenged Sevenfold, morreu em 28 de  dezembro de 2009.






Paul Gray, baixista do Slipknot, morto em 24 de maio de 2010.




Jimi Hendrix


Rock na forca!!


Pensaram que eu não iria falar neles, né?? Engano seu. Pois é, o ano de 2010 foi marcado pelo surgimento  do tal "Happy Rock", e até onde sei o rock nunca foi tão colorido como quando surgiu a banda Restart, os pais deste bendito estilo: uma evolução de teletubs que hipnotizou uma legião de menininhas e boyzinhos adolescentes, levando-os a usarem franjas 'meladas' caindo sobre o rosto, óculos coloridos, calças tão apertadas que poderiam rasgar-se com qualquer movimento friamente não calculado, e pra finalizar, tênis mega colorido, tipo, azul, laranja e verde-me-cega. Putz! Que diabo é isso??!! Cheguei a ver uma entrevista na Mtv, onde um dos integrantes disse que uma das inspirações era a banda Guns'n'Roses... HAHA! Adoraria ver Axl Rose comentando á seu doce modo a respeito do assunto... 
Só faltou ele dizer que os caras do Slipknot deveriam                                                                                              usar máscaras de ursinhos... Ah, vão tomar no C*!!  É o que roqueiros de verdade dizem! Fuck Off! Aqueles  que usam preto com muito orgulho e o honram curtindo sons de qualidade. Que happy rock que nada! Não digam uma dúzia de besteirol em rede nacional, antes, informem-se sobre o que realmente é ROCK IN ROLL!


OK, agora o Coletivo Psicodélico irá curtir uma sonzeira, viva ao Rock!

Emmi