POR QUE ESTE BLOG ?

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Macapá, Amapá, Brazil
Bem-vindos ao blog do Coletivo Psicodélico!Aqui vocês podem acompanhar um pouco dos nossos trabalhos experimentais voltados para as diversas vertentes que permeiam as Artes Visuais,discutindo,refletindo, questionando, e trocando idéias entre os produtores do ramo,apreciadores e aqueles que tem afinidade com o mesmo,podendo trocar idéias baseadas em obras desenvolvidas dentro da vídeoarte, performance, fotografia e instalação, e o que tem predominado no blog: Os escritos cotidianos... Sintam-se á vontade para criticar e sugerir, estamos aqui pra isso, e somos assim, eternas aprendizes. Abraços de Emmi Barbosa, Fiama Glíssia e MAPIGE, as pisicodélicas que fazem parte desse coletivo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

ARTENTADO FUTURISTA 2011! AGUARDEM!!!

Como surgiu o Coletivo Psicodélico?!!? (versão EMi)'

EU A CONVIDEI OU EU A CONVIDUEI?






Parece até história de amor, daquelas de cinema (quase inacreditável). HAHA. Nunca tínhamos nos visto e demoramos a nos notar. Eu era totalmente bobinha (mas nunca inocente demais), e andava com uma menina nada a ver comigo, mas não porque eu queria a bendita como amiga, o fato era que ela havia colado em mim que nem chiclete em sola de sapato ou pior!! Michele e Suzanne já se conheciam, sentavam bem na frente e foi ali, naquele instante que eu me apaixonei, sim, não vou negar! Eu me via totalmente excluída da sala de aula em alguns momentos, talvez porque todos fossem normais além da conta e eu sempre fui amante do inusitado e diferente. Mas eu tinha certeza que um dia elas também perceberiam que ali na frente não eram os seus devidos lugares e que assim me encontrariam lá no fundão, e foi exatamente o que aconteceu. E olha que nem acredito em destino, mas isto é irônico ás vezes. Michele se sentou em uma das últimas cadeiras , sempre com um visual meio sombrio e misterioso e é claro, muito calada, bem tímida. Me sentei ao lado dela e tentando uma aproximação, perguntei se ela gostava de rock, pensei que aquela conversa iria fruir rapidamente, mas não obtive bons resultados, sendo que ela disse apenas "SIM" e nada, nada mais . Eu fiquei sem reação, mas fiz outra pergunta, comecei a falar de algumas bandas, pra saber se ela curtia e a resposta foi "NÃO". Pensei... SIM E NÃO, ela não diz nada além disso, não estava sendo da forma que imaginei... Depois desta mini-conversa eu não tinha dúvidas, Michele tinha que ser minha amiga, ela é tão estranha quanto eu, concluí. Suzanne, em um bate-papo com Michele, perguntou quem eu era e que estilo de som eu curtia, e Michele logo lhe disse que eu amava rock, o que despertou o interesse de Suzanne, ela que sempre foi muito ligada á música e tinha em mente formar uma banda composta apenas por garotas, pelo fato de arriscar de vez em quando no vocal e algumas notas no violão, e foi então que teve a idéia de nos chamar para fazer parte de sua façanha e como de costume, após as aulas, sentávamos embaixo de uma árvore ,que eu, por acaso intitulei-a de Teobaldo, para os íntimos Teo. A partir daí este local e o La Fontaine (localizado na universidade) tornaram-se o point de nossas reuniões. E de imediato tornou-se rotineiro buscar um nome para a nossa futura banda, e nesse intervalo de tempo levávamos nossas idéias  escritas em um papel, e discutíamos qual seria a melhor. EURECAAAAA!!! Em uma das listas havia um nome bastante chamativo: PSICHO ROACH. A idéia veio dos meus últimos neurônios, sendo que eu adoroo baratas! 
Desde então, nos compreendemos, nossas idéias se complementam e acabamos deixando a banda de lado e começamos a produzir videoarte para a disciplina de Arte e Tecnologia e foi o momento certo para concluírmos que somos um Coletivo Psicodélico e daí surgiram múltiplos planos, sendo um deles este blog e outro o evento 'Artentado Futurista'. 














Formado por três acadêmicas do curso de Artes Visuais (turma 2009) da Universidade Federal do Amapá, o COLETIVO PSICODÉLICO surgiu com o intuito de mostar as vertentes das artes visuais e as possibilidades de trabalhar a mesma em nosso estado, incluindo em específico: videoarte, performance, instalação, intervenção sonora, fotografia e música; contribuindo ao mesmo tempo para este cenário que não tem sido reconhecido como deveria, e desta maneira, colocamos em prática o que sentimos sobre determinadas situações, experimentando diversas formas de inovar, não deixando de lado em momento algum, nosso lado questionador, esquisito e extremamente psicodélico. Moldamos imagens á nossa maneira, deixando o espectador buscar os pensamentos necessários, pois somos amantes do invisível, portanto, instigar a imaginação das pessoas é um dos nossos maiores objetivos!
E nesta história não posso finalizar dizendo " E viveram felizes para sempre... porque hoje não é primeiro de Abril, neah galera!




EMI¨

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Na calçada




Andando nas calçadas vemos de tudo: mendigo, homens, mulheres, crianças, animais, objetos perdidos, lixos, chicletes que grudam no sapato... Mas em todas as calçadas que andei nunca havia notado aquela moça que deslizava sobre as linhas onduladas, na policromia que se resumia em preto e branco, fundindo-se como etnias.
Isso me levou a um êxtase estético nunca imaginado antes, porém, todo aquele ambiente não teria o mínimo sentido se não fosse à presença dela, porque todos os dias ela fazia o mesmo percurso, sendo no inverno ou no verão, trocando sempre os seus modelitos, acompanhado por seus diferenciados sapatos.
Foi assim que passei a observar com mais atenção os seus passos, seus movimentos e a forma como andava. Percebi que sua presença me dava uma tremenda felicidade, que antes era imperceptível e agora os meus olhos estão atentos só a ela, que com simples gestos acabou por me conquistar.
            Um dia me enchi de coragem e fui ao seu encontro, pois sabia onde e a que horas ela estaria lá, isso tornava minha vida mais intensa e cheia de esperança. Pois esse alguém poderia se tornar minha futura namorada.
Então foi assim que se sucedeu o tal encontro, mas com algo inesperado. Porque ela não apareceu, e eu fiquei angustiado por ter esperado tanto tempo pra me decidir, e nesse período descobri que a moça dos meus sonhos sofreu um acidente, e por esse motivo não apareceu a aonde eu esperava, pois a garota foi arremessada por um veículo dirigido por um bêbado, que não prestou socorro, mas as pessoas que por ali passavam ajudaram no resgate, chamando sem espera uma ambulância, então passaram-se um longo período sem vê-la.
E com o passar dos dias a minha tristeza só aumentava. Mas o que durou pouco, pois descobri qual hospital ela estava, e decidi me aproximar e demonstrar as melhores intenções.
Logo quando entrei no quarto que ela se encontrava internada, percebi que passava a ela um sentimento de medo, pois como nunca houvera tido contato comigo, colocou-se de maneira retraída, mas depois de estar ao seu lado um dia inteiro, reconheceu que eu não queria apenas ser seu amigo, e que só pelo fato de ter tido a consideração de fazê-la companhia, ela começou a me ver de maneira diferente, pois quanto mais conversávamos percebíamos que tínhamos muito em comum, mas logo a noite se foi, e por isso tivemos que deixar o bate-papo pra depois...
Eu tendo aumentado o meu sentimento, e ela descobrindo o quanto foi representativo a nossa longa e prazerosa conversa, resolvemos mantermos cada vez mais contato, passando a nos encontrar mais vezes, o que me facilitou em pedi-la em namoro.
Pois era notável que já havia conquistado seus carinho e sua atenção, e o que fez eu consegui com sucesso tal ousadia.
E após tantas conversas, descobri que ela também me observava na calçada em que eu a admirava. Transformando esse romance ainda mais fabuloso e imaginável, em uma história, que não só se resumiu em simples olhares, mas também em conversas, transparentes, e descobertas que com o tempo só aumentava o sentimento um pelo outro...
Mas isso não acabou por aqui... Cada um tem a possibilidade de construir sua história, sua rota de vida. Então aqui damos o inicio... E você é quem dá o final. Podendo ser como nos contos de fadas, ou mostrando todos os contratempos de um individuo normal. Caberá a você decidir!

*suzanne e Emi