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Macapá, Amapá, Brazil
Bem-vindos ao blog do Coletivo Psicodélico!Aqui vocês podem acompanhar um pouco dos nossos trabalhos experimentais voltados para as diversas vertentes que permeiam as Artes Visuais,discutindo,refletindo, questionando, e trocando idéias entre os produtores do ramo,apreciadores e aqueles que tem afinidade com o mesmo,podendo trocar idéias baseadas em obras desenvolvidas dentro da vídeoarte, performance, fotografia e instalação, e o que tem predominado no blog: Os escritos cotidianos... Sintam-se á vontade para criticar e sugerir, estamos aqui pra isso, e somos assim, eternas aprendizes. Abraços de Emmi Barbosa, Fiama Glíssia e MAPIGE, as pisicodélicas que fazem parte desse coletivo.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ROCK: SEXO PARA OS OUVIDOS!!

13 de julho Dia Mundial do Rock;


Por alguns é mau visto, por outros, assim como eu, é o melhor estilo já criado. Gritos, letras 'escandalosas' e revolucionárias, ao ritmo de guitarras e bateria, afinal, quem é o vilão da vez??!! Oh yeahh! É o nosso bom e velho Rock'n'roll, este que sempre foi sinônimo de rebeldia e atitude, sem regras, movido a sexo, drogas e liberdade, palavra mais forte, regada á múltiplas maneiras de chocar a sociedade.
Eis aqui seu breve histórico:



     Origens do rock:

Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 (década de 1950).. Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez  num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951.



A rock na década de 1950 : primeiros passos
 É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.
Os rapazes de Liverpool chegaram para sacudir o mundo, estabelecer de vez a cultura pop e fazer da música uma verdadeira revolução. Jovens e bonitos, logo caíram no gosto das mocinhas.
         Nessa época, outra banda iria estabelecer novos padrões para o rock. Agora, com uma atitude mais rebelde e agressiva e com um som mais pesado, com raízes no blues: os Rolling Stones. Numa jogada de marketing, a trupe de Mick Jagger era o oposto dos Beatles: nada de terninhos e sorrisos para a platéia, os Stones eram durões e encarnavam a rebeldia que se espera de uma banda de rock.
        

Depois... 
No ano em que os Beatles surgiram,os jovens continuavam procurando novos sons e formas de expressar seus anseios. Em 65, surge, na Califórnia o The Doors, liderado pelo gênio alucinado de Jim Morrison. Nessa época, as drogas eram comuns no rock, e Morrison foi um voraz consumidor, que acabou morrendo de overdose, aos 27 anos, em Paris. Outro americano que também foi fundo nas drogas e morreu de overdose, aos 27 anos, foi o gênio da guitarra Jimi Hendrix.
         Em meados da década, o movimento hippie estava a todo vapor, pregando paz, amor e sexo livre. Além de Jimi Hendrix, Janis Joplin era outro ícone desses jovens de cabelos grandes, batas e que usavam as drogas para expandir a mente. O maior evento dessa geração foi o Festival de Woodstock, que, em 69, reuniu milhares de jovens numa fazenda para três dias de música. É em Woodstock que Crosby, Still, Nash and Young toca para mais de 400 mil pessoas. Era a estréia de Neil Young no grupo, o bardo canadense, que já estava na estrada com o seu folk desde o começo da década.
         Mas, em Nova Iorque, no final dos anos 60, a história era outra. Um movimento artístico reunia atores, poetas, artistas plásticos e músicos, muitos deles gravitando em torno de Andy Warhol. E foi na Factory que surgiu uma das bandas que mais influenciaram o rock nos anos seguintes: o Velvet Underground. A banda conseguia juntar a poesia crua de Lou Reed, que falava de drogas, travestis e prostitutas, com arranjos experimentais e de vanguarda de Jonh Cage. Tudo isso, na voz melancólica da modelo européia Nico.

ROCK Anos 70 trouxeram psicodelia, glamour e punk rock. Os 80, um som gótico, dark, com melancolia no ar.
         A década de 70 estourou alguns movimentos que já estavam em prática nos anos 60. Um deles foi o chamado rock progressivo, que tinha composições de até 15 minutos, muitas vezes se aproximando da música erudita. Os músicos eram virtuoses, e o som, viajante. A banda mais famosa dessa época foi a Pink Floyd, que, no começo, tinha como letrista e guitarrista o insano Syd Barret, que logo foi afastado por causa das drogas. O Pink Floyd ficou famoso com álbuns como The Dark Side of The Moon e The Wall. Numa onda mais progressiva e menos pop, estavam bandas como King Crimson, Gênesis, Emerson Lake and Palmer, Yes e Love.
         Com um estilo completamente diferente, no qual tocar não era o mais importante e sim a atitude e a energia que se colocavam na música, estavam os Stoogues de Iggy Pop, que já traziam a semente do punk. Iggy Pop era o anti-herói do rock: franzino e mal-encarado. Xingava a platéia e cortava-se todo no palco, ficando coberto de sangue. As drogas estavam lá, claro. E pesadas. A banda formou-se em 67, em Michigan, e só gravou três álbuns.
         Outra vertente do rock dos anos 70 foi o chamado heavy metal ou sua quase alma gêmea: o hard rock. Aqui, roupas de couro pretas, cheias de tachinhas, cabelos compridos e guitarristas metidos a semideuses. Muitas bandas exploravam o tema do satanismo, o que arregimentava uma legião de fãs adolescentes. Foi daí que surgiram o Black Sabbath, de Ozzy Osbourne, Judas Priest, Scorpions, Iron Maiden, Kiss, Alice Cooper, AC/DC e muitos outros. O Led Zeppelin também trafegava nessa praia, com um pouco mais de poesia, o que traria uma das boas parcerias do rock: Robert Plant e Jimmy Page.
       Na Inglaterra, em 75, Malcom Maclaren, que já tinha sido empresário dos Dolls e era dono de uma loja de roupas que mais parecia um sex shop, forma a banda que seria um dos maiores fenômenos da história do rock: os Sex Pistols. Estava criada a base do movimento punk. Logo, camisetas rasgadas, alfinetes de segurança, cabelos coloridos, arrepiados ou ao estilo índio moicano eram a moda dos rebeldes londrinos. Os shows dos Pistols eram uma loucura, assim como as performances do vocalista Jonnhy Rotten (Joãozinho Podre, por causa dos dentes estragados) e do baixista Sid Vicious, que morreu de overdose, em Nova Iorque, aos 21 anos, acusado de assassinar a namorada Nancy Spungen.Com os Pistols, outras bandas punk aparecem. 
           Dessas, a mais importante foi a The Clash, formada em 76.
om certeza, as três bandas mais famosas nos anos 80 foram The Cure, The Smiths e U2. A Cure tinha aquele visual dark, só usava roupa preta, batons escuros, maquiagem e cabelos arrepiados. Era a rapaziada liderada por Robert Smith. The Smiths, considerada por muitos como a melhor banda dos 80, apostava no lirismo das letras de Morrissey e nas guitarras de Jonnhy Marr. Os irlandeses da U2 desde o começo traziam uma preocupação política nas letras como em Sunday Blood Sunday.
          Na Califórnia, os rapazes do Red Hot Chilli Pepers começam a estourar em 89, com um som pesado, às vezes misturado com hip hop. Mas o grande movimento da década vinha de Seattle. Garotos que não estavam nem aí para o visual, vestiam jeans rasgado, camisas de flanela quadriculada e faziam um som alternativo, em pequenos clubes e bares da cidade. O que parecia um movimento underground isolado, em pouco tempo, vira o mainstream, quando a pequena gravadora subpop lança, em 89, o primeiro disco de uns garotos que estavam começando. 


Kurt Cobain, líder do Nirvana
O disco era Bleach, e os garotos eram o Nirvana. Em menos de dois anos, a banda liderada por Kurt Cobain sai de Seattle para o mundo e, em 91, lançam o álbum mais importante da década: Nervermind. O grunge explode e vira moda e atitude para milhões de adolescentes. O movimento ainda tinha Pearl Jam, Mudhoney, Soundgarten e Alice in Chains, todas de Seattle. Pronto, a geração de 90 já tinha o seu som garantido e também o seu ídolo: Kurt Cobain. O casamento com Courtney Love, para muitos, fazia lembrar a história de Sid Vicious and Nany Spungen. O amor era grande, e as brigas, também. As drogas tornam-se cada vez mais constantes. Seguindo o destino trágico da família (dois de seus tios se mataram), o ídolo de milhões de jovens suicida-se aos 27 anos com um tiro de espingarda. Era o fim do grunge.


Biografias do rock que devem ser lidas:
Slash


"Ninguém pode realmente tocar  como qualquer outra pessoa a não ser  ela mesma. A imitação deve permanecer como uma etapa, para que um músico encontre sua própria  voz, mas nunca deve se tornar sua própria voz. Ninguém deve idolatrar seu ídolo a ponto de imitá-lo  nota por nota. A guitarra é uma forma de expressão pessoal demais pra isso, deve ser exatamente o que é: uma expressão única do músico."




Sinopse:
Do início da carreira à turnê da atual banda Velvet Revolver, conheça o homem e o mito - todas as lendas sobre sexo, drogas e rock and roll são reveladas ao longo de sua viagem desde a infância até o fim de uma das maiores bandas de rock dos anos 80. Os cabelos encaracolados bagunçados. A cartola na cabeça. O cigarro dependurado no canto da boca. Estas são marcas registradas de um dos maiores e mais irreverentes guitarristas do mundo, uma celebridade da música conhecida por um nome - 'Slash' - é tudo o que inspira o mito, o homem e a lenda.


"Eu tenho uma incrível tendência a ficar realmente chapado, saio pelo mundo e depois acordo em um hotel com uma prostituta do lado da cama, não me lembro de nada e nem sequer sei o nome da puta..." (Slash)


Você está lá quando Slash, aos 15 anos, ganha sua primeira guitarra de sua avó, e você também fica com o estômago revirado quando, no hospital, vê aquele sangue jorrar do pulso do Danny até o teto. E não podemos esquecer de quando o adolescente rebelde Axl Rose, pula de um carro em movimento só para não pedir desculpas.


"Ás vezes aparecem umas garotas no backstage dizendo 'Eu te amo'. Eu fico com vontade  de responder 'Queria, se você me conhecesse, você iria odiar até minhas malditas tripas!'  " (Axl Rose)

tempo que ele era super bonito

"Um monte de gente guarda sua raiva consigo mesmo por alguns dias. Eu prefiro explodir duma vez e foda-se! Eu poderia morrer no altar do rock. Seria  fácil morrer assim... As pessoas falam sobre o quanto é errado se drogar. talvez ela (drogas) fossem as únicas ferramentas que eu pude encontrar..." (Axl Rose)


The Doors:




A banda de rock The Doors, é com certeza um dos marcos musicais do século XX. Sua influência pode ser notada até hoje em diversos grupos musicais que dominam as listas de mais vendidos. E agora, pela primeira vez, os membros ainda vivos do The Doors, abrem seus arquivos e contam a história desse fenômeno musical. Com depoimentos reveladores, entrevistas antológicas e textos do guitarrista Ray Manzareck, esta biografia é, com certeza, algo que todos os fãs do bom rock n´roll esperavam para saber tudo sobre uma das maiores bandas de todos os tempos.


Livro Vida, de Keith Richards, guitarrista dos Rolling Stones.




Ele é, afinal, o próprio modelo do roqueiro bad boy: libertino, viciado em drogas, bluesman. Mas ele também é, como qualquer um que tem seguido a sua carreira sabe, extremamente inteligente, um observador atento das ilusões que impulsionam a máquina do Rock ‘n’ Roll. ”Eu não posso desatar os fios do quanto eu joguei da parte que foi escrita para mim”, reconhece ele. ”Eu quero dizer o anel de caveira, os dentes quebrados e o Kohl. Seria meio a meio?…A imagem é como uma sombra longa. Mesmo quando o sol se põe você pode vê-la…É impossível não acabar sendo uma paródia de o que você pensou que era. ”


Eternos do rock:
The Rev, baterista da banda Avenged Sevenfold, morreu em 28 de  dezembro de 2009.






Paul Gray, baixista do Slipknot, morto em 24 de maio de 2010.




Jimi Hendrix


Rock na forca!!


Pensaram que eu não iria falar neles, né?? Engano seu. Pois é, o ano de 2010 foi marcado pelo surgimento  do tal "Happy Rock", e até onde sei o rock nunca foi tão colorido como quando surgiu a banda Restart, os pais deste bendito estilo: uma evolução de teletubs que hipnotizou uma legião de menininhas e boyzinhos adolescentes, levando-os a usarem franjas 'meladas' caindo sobre o rosto, óculos coloridos, calças tão apertadas que poderiam rasgar-se com qualquer movimento friamente não calculado, e pra finalizar, tênis mega colorido, tipo, azul, laranja e verde-me-cega. Putz! Que diabo é isso??!! Cheguei a ver uma entrevista na Mtv, onde um dos integrantes disse que uma das inspirações era a banda Guns'n'Roses... HAHA! Adoraria ver Axl Rose comentando á seu doce modo a respeito do assunto... 
Só faltou ele dizer que os caras do Slipknot deveriam                                                                                              usar máscaras de ursinhos... Ah, vão tomar no C*!!  É o que roqueiros de verdade dizem! Fuck Off! Aqueles  que usam preto com muito orgulho e o honram curtindo sons de qualidade. Que happy rock que nada! Não digam uma dúzia de besteirol em rede nacional, antes, informem-se sobre o que realmente é ROCK IN ROLL!


OK, agora o Coletivo Psicodélico irá curtir uma sonzeira, viva ao Rock!

Emmi

Um comentário:

  1. Muito bom, praticamente uma máteria sobre o querido Rock, nossa música de cada dia!
    sigam o meu: http://semieu.blogspot.com/

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