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Macapá, Amapá, Brazil
Bem-vindos ao blog do Coletivo Psicodélico!Aqui vocês podem acompanhar um pouco dos nossos trabalhos experimentais voltados para as diversas vertentes que permeiam as Artes Visuais,discutindo,refletindo, questionando, e trocando idéias entre os produtores do ramo,apreciadores e aqueles que tem afinidade com o mesmo,podendo trocar idéias baseadas em obras desenvolvidas dentro da vídeoarte, performance, fotografia e instalação, e o que tem predominado no blog: Os escritos cotidianos... Sintam-se á vontade para criticar e sugerir, estamos aqui pra isso, e somos assim, eternas aprendizes. Abraços de Emmi Barbosa, Fiama Glíssia e MAPIGE, as pisicodélicas que fazem parte desse coletivo.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Você já acordou um dia e se perguntou, onde eu estou?

Será que eu estou vivo?


Essa e outras perguntas me faço sempre!


Porque às vezes parece que tudo vai contra seus princípios. Ou é ironia do destino, mas tudo parece jogar em um jogo em que você não concordou participar...
Acho justo pagar por meus pecados, mas acho injusto pagar por todos de uma só vez, é hilário como tudo que passamos há admirar um dia nos faz querer odiar a nós mesmos... Sabe-se lá o por que, tudo o que mais quero nesse momento é poder terminar meus projetos, e um deles está incluído crescer ,crescer muito, mas não fisicamente, se é que me entendem, não tenho mais idade pra isso. Mas sim “crescer”, pois penso que a maior vitória de um ser humano é poder perceber que no decorrer de sua vida pode subir uma escada e sorri ao ver que a anterior estava abaixo e que depois de tantas dificuldades está pronto para viver outra experiência e subir um próximo degrau.
Então quando olho para um alguém, enxergo tantas coisas, e creio que todos nós também, porque quantos de nós muitas vezes não percebeu que o próximo estava mal, ou feliz, ou parecia nem participar das conversas, é muita estupidez nós não fazermos nada para melhorar isso, talvez nem devêssemos, pois alteraríamos o destino, e o que é pior, o nosso também, e faríamos o bem para eles? Porque recordo-me escutar: precisa ver e sentir com sua própria vida para aprender a sobreviver nessa promiscua cidadela; ou viver não é poder, mas o que está claro é que posso querer seguir em frente, mas não porque penso em um futuro, se é que me entendem,mas sim porque a minha vida não teria sentido, e o que faria nela se não tivesse projetos, planos... Talvez isso que pensam aqueles que vivem a base de alucinógenos, mais não sei se posso comparar uma coisa com a outra,porque cada situação é uma situação. Mas quem sou eu pra falar de algo serio assim? Ninguém, né! Apenas estou expondo minha opinião. Sou ninguém no campo da ciência, da filosofia, matemática... Não sou ninguém, nunca comprovei nada cientificamente.
E nunca comprovarei, não tenho habilidades necessárias para desenvolver se quer um projeto... É triste mais é a realidade, mas sei que para o mundo da arte eu sou alguém, e tenho meus trabalhos , que por sinal estão indo de vento em polpa... Posso dizer que amo arte , talvez desde de quando me entendo por gente, pelo menos entendo  dessa maneira, por que sempre quis algo que emitisse som, ou desenhos que despertassem  meu desejo de imaginar outros mundos, principalmente quando imaginava-os na minha cabeça mais tinha a certeza que não poderiam existir, é uma pena que eles nunca se tornaram realidade, e eu pude através deles desenvolver minhas habilidades com a música, vídeo, fotografia e perfomance.
É como se tivesse previsto o meu futuro, ou não, e se eu nunca tivesse tido contato com árvores,carrinhos, areia,roupas de boneca, cordas de náilon(que usava em uma madeira para simular um instrumento de corda), latinhas... É o que pode ser visto com uma estranheza, pois meninas não brincavam ou não brincam com esse tipo de brinquedo, mas e daí, fui uma, e nunca tive dificuldade para me definir sexualmente, sei o quanto isso parece meio complicado para entender, mas quantas e quantos não brincaram com brinquedos do sexo oposto, mas nem por isso se tornaram pessoas confusas consigo mesma. Bom, mas o fato é que talvez nós tivéssemos mais oportunidades de nos envolvermos com os outros, porque hoje é bem difícil alguém deixar de ir em uma lan house para brincar de com um brinquedinho qualquer. Não sejamos hipócritas, somos ligados a essas engenhocas, e elas cada vez mais estão nos proporcionando mais oportunidades de crescimento, talvez uma parte daquele crescimento que citei anteriormente e ela faz parte agora do nosso mundo e do nosso ser.



suzanne'

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