No último sábado, dia 12 de Maio, o Coletivo Psicodélico esteve presente no Liberdade ao Rock, movimento que visa a democratização do rock amapaense, e que é realizado todo mês, sendo esta a segunda edição neste mês. Agradecemos aqui ao apoio dos organizadores para com nosso trabalho, por abrirem espaço para as produções artísticas contemporâneas.
A performance foi realizada por Emi, Mapige e Fiama, com fotos de Mick.
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fotos por Mick |
A perfomance foi readaptada, "Palavras-cruzadas", com pequenas alterações, a primeira no número de integrantes que compunham o ato, de sete, agora três apenas, e a obra era abordada como um protesto, sendo que em Macapá e Santana, não está havendo aula nas escolas públicas, os professores estão de greve, e sem previsão para retorno. E dentro desse contexto, utilizamos luvas, máscaras e roupas pretas, ambos com simbologias voltadas para o ato. Então destacamos três frases que mais pensavam essa questão:
- "Intoxicados por mentiras!"
- "Procura-se verdades!"
- "Desajustada pela vida, reajustada pela arte."
Uma completa a outra, caminhando juntas, rumo a um discurso tendo como referência nossa resistência nesse cenário absurdo que se encontra a educação em nosso estado. A performance consistiu ainda na proposta da teia de corpos, o entrelaçamento, esse contato corporal que exigia força tanto mental quanto física, sendo trabalhada por meio de movimentos bruscos e dolorosos, tendo também apoio dos espectadores, estes que por sua vez, fizeram parte da obra, assim ocasionalmente, nada combinado, ali, em meio a Praça da Bandeira.
Fotos tiradas pela galera do Liberdade ao Rock:
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foto por Mick |
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fotos por Liberdade ao Rock |
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foto por Mick |
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fotos por Liberdade ao Rock |
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fotos por Liberdade ao Rock |
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foto por Mick |
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foto por Mick |
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fotos por Liberdade ao Rock |
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fotos por Liberdade ao Rock |
Em meio a chuva foi assim que se deu a performance, mais uma vez nos doamos ao ato artístico e efêmero da arte, e mais uma vez paramos para propor o pensar, o falar, o discutir sobre os fatos que estão ocorrendo, a arte possui esse lado questionador, sendo uma propositora de ideias, pensamentos, debates, põe nosso cotidiano ali exposto em uma obra, não para ser apreciado, definido e explicado apenas, mas para ser discutido, ampliando o campo de percepções e indagando questões sociais, e até mesmo fazendo uma abordagem mais plena de outros aspectos, nos demais âmbitos.
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