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Macapá, Amapá, Brazil
Bem-vindos ao blog do Coletivo Psicodélico!Aqui vocês podem acompanhar um pouco dos nossos trabalhos experimentais voltados para as diversas vertentes que permeiam as Artes Visuais,discutindo,refletindo, questionando, e trocando idéias entre os produtores do ramo,apreciadores e aqueles que tem afinidade com o mesmo,podendo trocar idéias baseadas em obras desenvolvidas dentro da vídeoarte, performance, fotografia e instalação, e o que tem predominado no blog: Os escritos cotidianos... Sintam-se á vontade para criticar e sugerir, estamos aqui pra isso, e somos assim, eternas aprendizes. Abraços de Emmi Barbosa, Fiama Glíssia e MAPIGE, as pisicodélicas que fazem parte desse coletivo.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Psicodélico no Liberdade ao Rock


No último sábado, dia 12 de Maio, o Coletivo Psicodélico esteve presente no Liberdade ao Rock, movimento que visa a democratização do rock amapaense, e que é realizado todo mês, sendo esta a segunda edição neste mês. Agradecemos aqui ao apoio dos organizadores para com nosso trabalho, por abrirem espaço para as produções artísticas contemporâneas. 
A performance foi realizada por Emi, Mapige e Fiama, com fotos de Mick. 

fotos por Mick
A perfomance foi readaptada, "Palavras-cruzadas", com pequenas alterações, a primeira no número de integrantes que compunham o ato, de sete, agora três apenas, e a obra era abordada como um protesto, sendo que em Macapá e Santana, não está havendo aula nas escolas públicas, os professores estão de greve, e sem previsão para retorno. E dentro desse contexto, utilizamos luvas, máscaras e roupas pretas, ambos com simbologias voltadas para o ato. Então destacamos três frases que mais pensavam essa questão:
- "Intoxicados por mentiras!"
- "Procura-se verdades!"
- "Desajustada pela vida, reajustada pela arte."
Uma completa a outra, caminhando juntas, rumo a um discurso tendo como referência nossa resistência nesse cenário absurdo que se encontra a educação em nosso estado. A performance consistiu ainda na proposta da teia de corpos, o entrelaçamento, esse contato corporal que exigia força tanto mental quanto física, sendo trabalhada por meio de movimentos bruscos e dolorosos, tendo também apoio dos espectadores, estes que por sua vez, fizeram parte da obra, assim ocasionalmente, nada combinado, ali, em meio a Praça da Bandeira.
Fotos tiradas pela galera do Liberdade ao Rock:


foto por Mick

fotos por Liberdade ao Rock

foto por Mick

fotos por Liberdade ao Rock

fotos por Liberdade ao Rock
foto por Mick

foto por Mick

foto por Mick

fotos por Liberdade ao Rock

fotos por Liberdade ao Rock
Em meio a chuva foi assim que se deu a performance, mais uma vez nos doamos ao ato artístico e efêmero da arte, e mais uma vez paramos para propor o pensar, o falar, o discutir sobre os fatos que estão ocorrendo, a arte possui esse lado questionador, sendo uma propositora de ideias, pensamentos, debates, põe nosso cotidiano ali exposto em uma obra, não para ser apreciado, definido e explicado apenas, mas para ser discutido, ampliando o campo de percepções e indagando questões sociais, e até mesmo fazendo uma abordagem mais plena de outros aspectos, nos demais âmbitos.


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