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Macapá, Amapá, Brazil
Bem-vindos ao blog do Coletivo Psicodélico!Aqui vocês podem acompanhar um pouco dos nossos trabalhos experimentais voltados para as diversas vertentes que permeiam as Artes Visuais,discutindo,refletindo, questionando, e trocando idéias entre os produtores do ramo,apreciadores e aqueles que tem afinidade com o mesmo,podendo trocar idéias baseadas em obras desenvolvidas dentro da vídeoarte, performance, fotografia e instalação, e o que tem predominado no blog: Os escritos cotidianos... Sintam-se á vontade para criticar e sugerir, estamos aqui pra isso, e somos assim, eternas aprendizes. Abraços de Emmi Barbosa, Fiama Glíssia e MAPIGE, as pisicodélicas que fazem parte desse coletivo.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

QUANDO EU SILENCIAR...





      Quando eu silenciar é porque estou viajando em meus pensamentos, tentando desviar das armadilhas do percurso, tentando salvar-me dos sentimentos confusos, dos desejos impossíveis, dos sonhos já vividos e os não vividos... 




     Quando eu silenciar, poupe-me de críticas, de gestos baseados em pensamentos individualistas mesquinhos, de imagens ocultas em algo não vivenciado... Quando eu silenciar e parar de transpirar pelo impacto das emoções, cale-se, ouça o que o silencio tem a dizer, ele com certeza dirá mais do que uma década de palavras, apenas olhe em meus olhos e abraça-me. Dessa maneira irá acolher-me e me fazer sentir segura, é a única coisa que preciso neste momento: O apoio de alguém que realmente quer o meu progresso. Isso é o que mais importa. 



*Fiama (Suzanne)




quarta-feira, 8 de maio de 2013

Vida após o TCC: Sobrevivemos para contar a história.


       Como o sol é bonito! Fazia tempo que eu não tinha reparado. Depois desta fase tensa de nossas vidas intitulada “TCC”, o Coletivo Psicodélico retorna às suas produções, um pouco descabeladas, talvez meio cegas e um tanto magras... Mulheres que querem perder peso, aí está uma dieta a ser seguida rígidamente: O temido e assustador TCC. O pó compacto vai até render mais agora que as olheiras diminuíram, o apetite está normalizando, mas alguns vícios como as saborosas jujubas estão sendo consumidas na mesma quantidade rsrs. Nosso desejo de pesquisar sobre o vídeoarte se tornou tão intenso que já nem sabíamos como era dormir, comer e descansar. Claro que desde o início estava óbvio que não seria fácil, e é aí que tudo fica mais interessante, exceto quando desistimos de nosso orientador, por resultados de estresse, acompanhado de outros itens (que não valem a apena citar aqui).






     Com mentes abaladas, seguimos em frente, dando o melhor em cada etapa. Escrever sobre o que é algo que mexe bastante com cada uma, sendo que sentimos cada estalo artístico e aquilo nos envolve de forma inexplicável na maioria das vezes, e se torna um pouco complicado levar todo o processo para a escrita, onde as palavras escapam para definir nossos experimentos. A palavra “experimento” também tem um “peso”, pois tem pessoas que não levam a sério nossas obras justamente por utilizarmos o termo “experimento”, ou por não acreditarem no Acaso. O fato é que todos pensam diferente sobre arte. Quem garante que a “Mona Lisa” não é um experimento? E o que falar da polêmica “Fonte” de Duchamp? Enfim, chego a crer que certas obras de arte só fazem sentido quando o artista, autor morre. Já havia pensado nisso? A trajetória do Psicodélico, desde 2010, apresenta um vasto leque de vídeoarte, porém, cinco destes se destacaram em nosso TCC: “Auto-Retrato” (2010), “Górgonas” (2010), “Experiência I” (2011), “Casulo” (2012) e “Choques Vitais” (2012).
            

     Ok, Emi, não falaremos sobre o TCC, mas sim o que ele nos causou. Causou? Oh God! Para começar, elevou consideravelmente nosso estresse; a paciência ficou por um triz... Os olhos já quicavam no chão depois de horas lendo sem intervalos. Minha mãe até me confundiu com um zumbi um dia, devido às olheiras e cabelo bagunçado, e eu não a culpo, eu estava um “caco”. Já não sabia o que era vida social...

*Emi