Como o sol é bonito! Fazia
tempo que eu não tinha reparado. Depois desta fase tensa de nossas vidas
intitulada “TCC”, o Coletivo Psicodélico retorna às suas produções, um pouco
descabeladas, talvez meio cegas e um tanto magras... Mulheres que querem perder
peso, aí está uma dieta a ser seguida rígidamente: O temido e assustador TCC. O
pó compacto vai até render mais agora que as olheiras diminuíram, o apetite
está normalizando, mas alguns vícios como as saborosas jujubas estão sendo
consumidas na mesma quantidade rsrs. Nosso desejo de pesquisar sobre o
vídeoarte se tornou tão intenso que já nem sabíamos como era dormir, comer e
descansar. Claro que desde o início estava óbvio que não seria fácil, e é aí
que tudo fica mais interessante, exceto quando desistimos de nosso orientador,
por resultados de estresse, acompanhado de outros itens (que não valem a apena
citar aqui).
Com mentes abaladas, seguimos em frente, dando o melhor
em cada etapa. Escrever sobre o que é algo que mexe bastante com cada uma,
sendo que sentimos cada estalo artístico e aquilo nos envolve de forma
inexplicável na maioria das vezes, e se torna um pouco complicado levar todo o
processo para a escrita, onde as palavras escapam para definir nossos
experimentos. A palavra “experimento” também tem um “peso”, pois tem pessoas
que não levam a sério nossas obras justamente por utilizarmos o termo “experimento”,
ou por não acreditarem no Acaso. O fato é que todos pensam diferente sobre
arte. Quem garante que a “Mona Lisa” não é um experimento? E o que falar da
polêmica “Fonte” de Duchamp? Enfim, chego a crer que certas obras de arte só
fazem sentido quando o artista, autor morre. Já havia pensado nisso? A
trajetória do Psicodélico, desde 2010, apresenta um vasto leque de vídeoarte,
porém, cinco destes se destacaram em nosso TCC: “Auto-Retrato” (2010), “Górgonas”
(2010), “Experiência I” (2011), “Casulo” (2012) e “Choques Vitais” (2012).
Ok, Emi, não falaremos sobre o TCC, mas sim o que ele nos
causou. Causou? Oh God! Para começar, elevou consideravelmente nosso estresse;
a paciência ficou por um triz... Os olhos já quicavam no chão depois de horas
lendo sem intervalos. Minha mãe até me confundiu com um zumbi um dia, devido às
olheiras e cabelo bagunçado, e eu não a culpo, eu estava um “caco”. Já não sabia
o que era vida social...
*Emi
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