O que posso dizer sobre um acontecimento marcante na nossa vida acadêmica e pessoal??!
Posso dizer que foi uma realização nunca imaginada, pois todos pensamos que com todas as dificuldades não conseguiríamos fazer com que tal objetivo fosse colocado em prática, apenas pensamos que poderíamos mudar a cara do curso (como turma 2009 e coletivo psicodélico de Artes Visuais) e de nós mesmos, como seres acomodados e reprimidos pelo tempo e pela história que permeia a UNIFAP, pois já se tentou por em prática idéias quase que parecidas mas não se teve continuidade...
Pois um dia conversando com uma amiga começamos a nos perguntar, por que ARTES VISUAIS no estado não é valorizado? , porque nossos eventos na maioria das vezes são apenas tidos como algo fechado e não aberto para a sociedade conhecer trabalhos e pensamentos de quem está na área ou trabalha com ela?
Foi apartir daí que nos propomos através do ARTENTADO FUTURISTA mudar essa concepção. Pois encontramos no manifesto futurista e em outros escritos artísticos a vontade de fazer a arte diferente, de fazer com que a arte seja arte, e não aquela limitação encontrada há anos nos nossos currículos, porque através do mesmo colocamos em prática trabalhos que foram visualizados entre olhares que atentos a detalhes jamais tinham sido despertados.
Porque entre um olhar e outro aconteciam performances: Com coletivo Psicodélico e Turma 2009 de ARTES VISUAIS, e outrora turma de 2010... E em outros momentos passavam-se vídeos onde estavam 3 data-show, cada um instalado em pontos estratégicos que faziam o diferencial do lado de fora do bloco N com Video-arte realizados pelos mesmos, e outrora aconteciam instalações sonoras dentro das salas do mesmo bloco – através da tecnologia de hoje - e aos mesmo tempo aconteciam apresentações de musicais: em que se encontravam alunos do curso e convidados. E nos corredores instalações com vidros e barbantes aderiram a um espaço novo ali, fazendo com que todos tentassem entrar de forma a não se desviar dos barbantes em que estavam amarrados nos blocos de concreto.
Mais o que nos deixou sem palavras, foi ver que o preconceito e o distanciamento que ocorriam durante anos na Unifap, pareciam terem sido tragados pelo acontecimento (por mais que tenha sido por pouco tempo), pelos trabalhos até então realizados, e que naquele momento alunos de cursos diferenciados prestigiavam e aplaudiram, só pelo simples fato de ver que temos sim produções boas e que ainda não tinham tido a oportunidade de mostrar o quanto somos ricos, de vida, de desejos, de sonhos, de criatividades, de imaginação...
Somos alunos para o resto da vida, pois a cada dia aprendemos mais sobre essa arte que nos rodeia, nos contamina, e nos torna gente, gente que vive para usar o corpo para ARTE, mais a arte que nos deixar livre e não nos prende a formas materiais, a ARTE que intriga, que nós deixar ser nós mesmos.
Performances... com coletivo psicodélico...
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