POR QUE ESTE BLOG ?

- Coletivo Psicodélico
- Macapá, Amapá, Brazil
- Bem-vindos ao blog do Coletivo Psicodélico!Aqui vocês podem acompanhar um pouco dos nossos trabalhos experimentais voltados para as diversas vertentes que permeiam as Artes Visuais,discutindo,refletindo, questionando, e trocando idéias entre os produtores do ramo,apreciadores e aqueles que tem afinidade com o mesmo,podendo trocar idéias baseadas em obras desenvolvidas dentro da vídeoarte, performance, fotografia e instalação, e o que tem predominado no blog: Os escritos cotidianos... Sintam-se á vontade para criticar e sugerir, estamos aqui pra isso, e somos assim, eternas aprendizes. Abraços de Emmi Barbosa, Fiama Glíssia e MAPIGE, as pisicodélicas que fazem parte desse coletivo.
sexta-feira, 14 de julho de 2017
Coletivo Psicodélico e suas participações
Atuantes desde 2009, O Coletivo Psicodélico aborda questões voltadas para o
reconhecimento feminino, desconstrução do clássico, visibilidade contemporânea,
experimentações imagéticas, audiovisuais e performáticas. Sendo composto por:
Noemi B. dos Santos (Emi), Suzanne G. Monteiro e Silva (Fiama), e Maria Pinho
Gemaque (Mapige), ambas graduadas pela Universidade Federal do Amapá e
pesquisadoras ativas em campo, indagando o produzir arte e diálogos com o meio,
vislumbrando os meios híbridos disponibilizados, refletindo acerca dos trabalhos
artísticos desenvolvidos dentro e fora do Estado do Amapá, em Macapá.
Atuando inicialmente em vários eventos culturais e artísticos em Macapá e fora
dele. Dentre eles: SESC Sarau artístico (2009), Organizadoras e Expositoras no
projeto de amostras de trabalhos artísticos “Artentado Futurista”realizado na UNIFAP
em 2010 e 2011, Amostra Cultural de Brincantes ocorrida em Cratos-CE (2011), “
Palavras-Cruzadas”realizado na UNIFAP (2011); na Marcha da Liberdade (2011) e No
Festival Grito Rock
1
(2011) ambos organizados pelo Coletivo Palafita, expositoras no
lançamento do livro RES de Herbert Emanuel (2012), Expositoras no projeto Toda Arte
com o tema: (OU)vimos experimentos (2012), No Festival de cinema e cultura da
diversidade sexual For Rainbow (2012), I Mostra Cultural Língua Ferina com exibição
na Fortaleza de São José de Macapá (2013), Semana do Calouro de Letras da
UNIFAP (2013), 10ª Edição do Festival Imagem e Movimento (FIM) –Mostra na
Muralha da Fortaleza de São José de Macapá (2013), Performance “Estante do
(IN)visível”(trabalho independente) no Rio Amazonas (com performance) e Centro de
Educação Profissional de Artes Visuais Candido Portinari (com exposição) na Galeria
R. Peixe (2014), Exposição “Estante do (IN)visível”no Barco São José (2014),
Exposição Instalativa “Estante do (IN)visível”no Projeto Circuito de Vivências Poéticas:
Pesquisa e Ensino em Artes e Cultura Visual na Galeria da UNIFAP (2014), Semana
Nacional de Combate ao Tráfico Humano (2014), Centro Cultural Franco Amapaense
na 12ª Semana de Museus – coleções criam conexões – com o conexões
performáticas, Agosto das Artes Visuais (2015), 3ª Mostra Nacional IP de Vídeos
Intervenções e Performances (2015), Exposição Conectados em Villa Velha/ES (2015)
2
, 4ª Mostra Nacional IP de Vídeos Intervenções e Performances - como realizadoras
(2016), Feira de Fanzines - Doce Novembro em Villa Velha/ES (2016), Lançamento do
1 Festival Grito Rock: Aconteceem cercade 200 cidadese em 15 países.
2 Exposição Conectados: Mostra independente organizada pela poetisa e amante das Artes
Daniela Diasem VilaVelha/ES,no período de19 e 20 dedezembro, de 2015.
Livro Felicidade Circundante (2016), Sarau Popular: Levante Popular da Juventude –
Uma noite em homenagem aos lutadores (2017), Rizoma: Mostra Nômada Multimídia Internacional de Arte Contemporânea - Pelotas/RS (2017)
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Mostra Nacional de Vídeos Intervenções e Performances
Para quem não viu... Tivemos a oportunidade de partilhar do nosso amor pela Arte nesta mostra com nossas experiências vividas e trabalhos já executados. Logicamente, deixamos nossa marca psicodélica: Performando. Os participantes da mostra tiveram esta oportunidade de presenciar a transição entre performance e a mostra de alguns trabalhos sequências. As reações foram diversas, o que nos trouxe grande satisfação por poder entrar em debate com os participantes do evento e outros artistas (Natasha Parlagreco e Debora Bararuá )ali presentes...
Finalizando o dia na CCFA com fotos bem descontraídas para o registro... :) (Foto: Fiama)
Por fim o sentimento dever cumprido nos contagiou e nos trouxe uma boa recordação memoráveis ao dia, não esquecendo de citar o grande bom humor dos que ali participavam, esse é o espírito que queremos sentir quando falamos, vemos e fazemos Arte.
OBS.:Informamos aos nossos colaboradores, amantes das Artes e os que acompanham nossos trabalhos via internet ou até mesmo presencialmente, não pensem que paramos! Apenas estamos em reflexão, nos encontramos em um momento de pesquisa diária, cada uma com suas especialidades para nos intensificar ainda mais no meio dessa experimentação maravilhosa e que nos faz sentir mais vivas... Mas não esqueçam que estamos juntas por um único propósito: Falar em nome da Arte.
*Fiama
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Série "Delicada reticência"
Série: Delicada reticência
Autoria: Emi Barbosa
Categoria: fotografia
Técnica: zoom/edição
Ano: 2013
Sobre: Aborda a questão da memória aliada ao ato fotográfico. São fotos de objetos que foram editadas na própria câmera (Samsung), e que se tornam completamente fantasiosas, ganhando formas diversas.
A série discute o fato de que onde quer que as pessoas tenham ido, sentem a grande necessidade de fotografar, registrar, seja com uma câmera ou celular, para que possam recordar, lembrar daqueles momentos, e na memória restam apenas rabiscos de lembranças vagas, e é justamente por isso que as fotos foram editadas, pois é praticamente impossível de lembrar quais os elementos retratados e é então que surge a delicada reticência.
A riqueza do trabalho está na desconstrução da imagem verdadeira, e o espectador, por sua vez, irá diretamente associar a algo que faz parte do seu cotidiano ou algo que já tenha visto. Houve uma busca por um mesmo tom na maioria das fotos, baseado na paixão de Jacques Tati pelo cinza; Tati aplicava suas ideias com o cinza puro em seus filmes para o cinema e Emi Barbosa adaptou umas pitadas nesta série fotográfica.
Por Emi Barbosa
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Deparando-me com a minha infância
Reporto-me a minha infância
ao me deparar com uma criança meiga, inocente e talvez contendo uns três anos
de idade, ela sorria timidamente e ao mesmo tempo se fechava, o que seria uma
forma de não mostrar o medo do mundo, das pessoas, do que poderia lhe fazer
mal, continha o corpo magro e os olhos arredondados cor castanho claro...
*Fiama
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Apertando o botão: Delete.
Diariamente somos rodeados
por todos os tipos de influências, algumas proveitosas, outras destrutivas. Mas
de fato existentes e que se impregnam na pele, no sentido de ser ou estar como
uma mancha que só aumenta com a presença frequente do pôr do sol, difundindo
uma tonalidade bronzeada e com o toque do verão, que para algumas pessoas se
torna “sexy”, mas o que muitas vezes se torna parte de você, como quando vai a
uma loja escolher uma roupa ou comprar um CD, seria como um complemento aonde
vai preenchendo partes do seu “ser”, o que muitas vezes vai de encontro à
idéias e escolhas de ambas e que resultam em discussões. Muitas vezes já
aconteceu de desistir do que queria por me convencer que a opinião do meu amigo
fosse bastante convincente e ampla. O que me fez não insistir mais pelo o que
queria. Não que eu seja movida por “terceiros” mas é importante você tomar
decisões analisando resultados, escolhas A e B, e em alguns casos você só
avalia o lado B e esquece do lado A. não que sejamos egoístas, mas crescemos
sendo treinados para sermos individualistas e trabalhar como maquinas, então
amigos são importantes sim, o lado X da moeda precisa-se ser virada... Bem,
Tenhamos a presença do próximo, neste caso, duas cabeças pensam melhor do que
uma. Mas levantando a questão: E quando essa pessoa que se diz “amigo” for
apenas “inimigos” ou até mesmo uma sombra? Pensemos em dois desafios
rotineiros, e se você for vencê-los acompanhados... Melhor ainda, mas e se o
“amigo” só for apenas um ponto negativo e desanimador? Tentamos criar
estratégias para mudar essa situação... Mas se ele for apenas um ser que está
ao seu lado para lhe deixar para baixo.
É claro que nesse
caso o melhor a fazer é: Deletar... Retirar do seu círculo de amigos. Se formos
realistas e chegar a esse nível, simplesmente é perceptível que essa amizade já
não existe mais. E foi substituído pela presença carnal, e ninguém precisa de
um corpo morto, a não ser para dissecar, como fazem em estudos, se não há
sentimento algum: Não precisa-se mais dessa companhia, não sendo egoísta, mas
olhamos para os fatos... Assim evitaremos conflitos maiores, e que futuramente
e darão muita dor na cabeça, e que nenhum remédio poderá curar. Então façamos o
certo: Sejamos amigos, mas amigos de alma, de amor, e de doação, e esse sim são
insubstituíveis, são irmãos para a vida toda!
*Suzanne (Fiama)
quinta-feira, 13 de junho de 2013
São apenas: Pequenos e Poucos

Enquanto sinto essa dor corroer minha alma, minhas lágrimas saem queimando a pele, sentindo uma ardência sem fim, parecendo querer não cessar mais. É uma vontade louca de sair de mim, exilar-me desse ambiente que insiste em me devorar... Mas ai percebo que o coração pulsa cada vez mais rápido querendo parar... A cada novo susto e covardes confrontos que retiram pedaço a pedaço da minha força. Será que um dia conseguirei? Será que eu viverei assim sempre? Apenas recolho-me, protejo-me o quanto posso, investidas e reações não são bem vindas, já que o meu ponto forte é defensivo. Prefiro recarregar-me, só em mim concentro-me, me possuo e roubo-me para longe, e cada vez mais longe pretendo ficar.Esse caos que aqui dentro se encontra um dia passará, e dessa forma me tranquilizo, pois fico imune de palavras carregadas de negativismo e compaixão, agora firmo-me e novamente acendo a vela para esquentar as paredes deste corpo que aqui não pode ficar...
Sigo a procura de um final que abrace meu ser para viver em harmonia sem interrupções vindas de terceiros que não sabem como calar-me, nada mais são do que pequenos e poucos, que vagão na escuridão perdidos sem voz e sem vez... Tentam calar-me, nada mais são do que pequenos e poucos.
*Suzanne
quinta-feira, 23 de maio de 2013
QUANDO EU SILENCIAR...
Quando eu silenciar é porque estou viajando em meus
pensamentos, tentando desviar das armadilhas do percurso, tentando salvar-me
dos sentimentos confusos, dos desejos impossíveis, dos sonhos já vividos e os
não vividos...
Quando eu silenciar, poupe-me de críticas, de gestos baseados em
pensamentos individualistas mesquinhos, de imagens ocultas em algo não
vivenciado... Quando eu silenciar e parar de transpirar pelo impacto das
emoções, cale-se, ouça o que o silencio tem a dizer, ele com certeza dirá mais
do que uma década de palavras, apenas olhe em meus olhos e abraça-me. Dessa
maneira irá acolher-me e me fazer sentir segura, é a única coisa que preciso
neste momento: O apoio de alguém que realmente quer o meu progresso. Isso é o
que mais importa.
*Fiama (Suzanne)
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Vida após o TCC: Sobrevivemos para contar a história.
Como o sol é bonito! Fazia
tempo que eu não tinha reparado. Depois desta fase tensa de nossas vidas
intitulada “TCC”, o Coletivo Psicodélico retorna às suas produções, um pouco
descabeladas, talvez meio cegas e um tanto magras... Mulheres que querem perder
peso, aí está uma dieta a ser seguida rígidamente: O temido e assustador TCC. O
pó compacto vai até render mais agora que as olheiras diminuíram, o apetite
está normalizando, mas alguns vícios como as saborosas jujubas estão sendo
consumidas na mesma quantidade rsrs. Nosso desejo de pesquisar sobre o
vídeoarte se tornou tão intenso que já nem sabíamos como era dormir, comer e
descansar. Claro que desde o início estava óbvio que não seria fácil, e é aí
que tudo fica mais interessante, exceto quando desistimos de nosso orientador,
por resultados de estresse, acompanhado de outros itens (que não valem a apena
citar aqui).
Com mentes abaladas, seguimos em frente, dando o melhor
em cada etapa. Escrever sobre o que é algo que mexe bastante com cada uma,
sendo que sentimos cada estalo artístico e aquilo nos envolve de forma
inexplicável na maioria das vezes, e se torna um pouco complicado levar todo o
processo para a escrita, onde as palavras escapam para definir nossos
experimentos. A palavra “experimento” também tem um “peso”, pois tem pessoas
que não levam a sério nossas obras justamente por utilizarmos o termo “experimento”,
ou por não acreditarem no Acaso. O fato é que todos pensam diferente sobre
arte. Quem garante que a “Mona Lisa” não é um experimento? E o que falar da
polêmica “Fonte” de Duchamp? Enfim, chego a crer que certas obras de arte só
fazem sentido quando o artista, autor morre. Já havia pensado nisso? A
trajetória do Psicodélico, desde 2010, apresenta um vasto leque de vídeoarte,
porém, cinco destes se destacaram em nosso TCC: “Auto-Retrato” (2010), “Górgonas”
(2010), “Experiência I” (2011), “Casulo” (2012) e “Choques Vitais” (2012).
Ok, Emi, não falaremos sobre o TCC, mas sim o que ele nos
causou. Causou? Oh God! Para começar, elevou consideravelmente nosso estresse;
a paciência ficou por um triz... Os olhos já quicavam no chão depois de horas
lendo sem intervalos. Minha mãe até me confundiu com um zumbi um dia, devido às
olheiras e cabelo bagunçado, e eu não a culpo, eu estava um “caco”. Já não sabia
o que era vida social...
*Emi
sábado, 5 de janeiro de 2013
Passeando no L.B
O que para alguns tais imagens abaixo causa repulsa pode servir de reflexão, pois o ferimento foi resultado de
um passeio inocente durante a semana (quinta-feira, às 19hs), onde os macapaenses
e visitantes costumam ir, buscando descontrair com os amigos, ou até mesmo
realizar leituras e descansar da rotina pesada do dia-dia. Parece difícil de
acreditar que isso tenha acontecido (apesar de já ter ocorrido um 1º assalto e
nas mesmas proximidades, mas não nessa proporção), pois como já havia tido a
primeira experiência de assalto em um dos pontos turísticos de Macapá, mas
conhecido como L.B (Lugar Bonito, que agora a meu ver se tornou o L.F: Lugar
Feio... Devido ao ocorrido), que fica aos arredores da Fortaleza de São José de
Macapá, trouxe a minha pessoa uma espécie de comportamento de prevenção ou
precaução, pois tal episódio deixou-me amedrontada e com o psicológico um tanto
alterado. Sei que muitos que foram assaltados não esquecem o momento e a forma
de como tudo aconteceu... A referida fotografia faz lembrar-me novamente desse
2º assalto, mas que dessa vez trouxe-me 8 pontos. Poucas dores e muito medo de
se repetir, e de forma mais agressiva. O que para muitos deveria ser de
descontração total no L.B, hoje para mim já não é mais um local ideal para
nada. Afinal, a facada que acertou minha mão poderia ter sido em outro lugar, o
que graças ao meu bom Deus não foi. Bom... Esse é um pequeno desabafo de uma
estudante de Artes Visuais, integrante do Coletivo Psicodélico e macapaense que lamenta por não ter mais paz
enquanto anda pela cidade, e que agora anda atenta, assustada e olhando
frequentemente para todos os lados, como se eu tivesse feito algo de errado e
não pudesse circular normalmente por ai...
A questão é bem mais
complexa do que pode-se imaginar... Pois existem mais do que um simples
individuo envolvido. Fazendo-nos lembrar da segurança pública, policiamento,
iluminação adequada a lugares específicos e de bastante movimentação (como
praças, escolas...). O que vem a ser bastante questionado, e pelo que sei esses
lugares deveriam ter uma segurança dobrada. Afinal, temos direitos e merecemos
um olhar mais atencioso.Pois ainda pode-se mudar essa situação estudando,
criando planejamentos mais realistas e que melhorem nosso convívio em sociedade
para que possamos andar sem ter tanta preocupação com a violência que só se
agrava mais a cada dia. Simplesmente devemos refletir sobre acontecimentos de forma mais cautelosa...
*Suzanne
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Quero agradecer a Deus primeiramente por tudo, em nome do Coletivo Psicodélico... Por mais um ano de muitas superações, descobertas, desafios, emoções, sorrisos, derrapadas, tropeços... Enfim, dizer que o ano de 2012, foi um momento importante em nossas vidas, pois demos passos mais que especiais como pessoas, como mulheres, e onde pudemos ter certeza do que poderia nos fazer feliz, e o que queríamos para vida... Então desejo paz, prosperidade, esperança, guarra para seguir, e claro muitas felicidades. Que Deus ilumine e façam de nós pessoas mais humildes, e que sejamos desta forma mais amáveis umas com as outras, sendo livres para produzir e resgatar o olhar mais atento as Artes em meio a tantos obstáculos que encontramos pelo caminho...
Pai! Proteja a todos com sua mão e que nunca nos deixa só, carregai-nos em nossos momentos de fraquezas , para assim podermos seguir sem medo. Amémm!! FELIZ 2013.
*Suzanne
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Pássaro livre... Bom mesmo é voar sobre o eu.
Às
vezes me sinto fraca, me sinto tão pequena perto de tantas coisas... Como se
elas me consumissem, como se não pudesse fazer nada contra isso, é como se
fosse cercada por todos os lados e não existisse uma forma de fugir, ou de sair
dessa enrascada. Tantas vezes quis sair correndo, mas minhas pernas
paralisaram, minhas mãos tremiam, meus pés não se moviam, minha mente parava,
aquela cena se repetia varias e varias vezes... Queria eu poder ser um
super-herói que pudesse voar e apagar tudo que faz me sentir inferior, que me
faz ser tão inofensiva. Queria eu ser maior do que meus problemas para eliminar
essa dor que em algumas vezes demora a passar, isso quando passa, às vezes ela
nos persegue feito sombra, que nos segue e a cada nova lembrança ela vem nos atormentar...
Então algumas vezes fecho os olhos e fico desejando não conseguir abri-los
mais, é uma covardia de certa forma, mas é uma escolha, e foi eu quem quis
naquele momento, e pelo menos tinha esse poder nas mãos, já que o que mais
queria ter domínio eu não podia... Queria eu poder me tele-transportar para bem
longe daqui, ou me tornar invisível e só voltar quando tudo tivesse passado, se
é que isso passa sem eu ter enfrentado. Sou meio confusa para qualquer um
tentar me entender, nem eu mesma sei onde posso chegar, minha melancolia pode
ultrapassar meu controle, minha solidão é necessária para poder ser quem eu
sou, o que é estranho, afinal eu preciso disso, é como uma planta que necessita
ser regada e cultivada... Alguns não entendem esse momento, apenas me deixem
seguir meu destino, não tente me impedir, isso pode me tornar destrutiva, sei
que não é fácil, mais não morrei se ficar concentrada em mim, e somente ao meu
mundo.
Agora
peço que não quebre essa corrente, não entenda, apenas aceite, isso é o que
quero, é o que desejo... Não me sufoque, nem me prenda... Quero ser como um
pássaro livre, sentir o vento no rosto, a despreocupação de ter alguém me
rondando, me fazer entrar em uma linha que não quero seguir só para fazer-lhe
bem... Eu já tentei, mas isso não funcionou, sou desse jeito, não construa
paredes para dificultar meu acesso à liberdade... Minhas energias precisam ser
carregadas para poder andar sozinha, já larguei as muletas e aqui estou pronta
para ir... Respiro fundo e me sinto bem melhor... Esse é o inicio do que me
completa, e o que é provável ser meu fim...
*Suzanne
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Coletivo Psicodélico: Exposição (OU) Vimos experimentos
O
mês de julho foi bem vindo e abençoado para o Coletivo Psicodélico, pois fomos
agraciados pelo projeto “Toda Arte”, onde podemos dizer que acontecem
exposições mensais na Galeria Antônio Munhoz Lopes (criada em 22 de março de
2002), pois muitas obras que poderiam estar somente em uma localidade se dão a
possibilidade de uma maior divulgação, e o artista começa a ganhar uma
contribuição do SESC AMAPÁ, para que seu trabalho possa ter um contato maior
entre a arte e a sociedade, propondo um período de 1 mês de exposição, onde é
possível se fazer visitações entre os horários de 8:00 às 12:00 e 14:00 às
18:00, de segunda a sexta. Pois o mesmo facilita a troca de informações,
técnicas, novidades, tecnologias... Podemos dizer que foi um momento único,
assim como outros, pois todos são marcantes para todas nós. Através deste
momento acumulamos experiências, pois dificuldades surgiram no decorrer da
exposição, é claro que isso faz parte, mas não tem nada comparado ao olhar do
expectador ao admirar uma obra, o conhecer do espaço ainda não visto antes, a
experiência estética, o tocar caso seja uma obra manipulável... Nossa exposição
foi uma grande mostra da nossa repercussão no cenário do artístico (e claro
contando também com as pesquisas dentro da universidade), tanto fotográfico,
audiovisual e outras técnicas também, que podem ser ditas parte da história do
Coletivo, contando da parte inicial e (Como cada uma se conheceu, e como se
sucedeu a amizade até então) formação de antes e de hoje do coletivo (fundindo
pensamento, ousadia, imaginação, limitações, desejos, pontos afins, gostos,
sonhos...), pois onde continham partes, ou registros de trabalhos que
realizamos: No Grito Rock, Marcha da liberdade (2011), Festival de cinema e
cultura da diversidade sexual For Rainbow (ambos organizados pelo Coletivo
Palafita); Sarau SESC em 2009; expositoras no lançamento do livro RES, de
Herbert Emanuel; Amostra Cultural de Brincantes ocorrida em Cratos-CE (2011);
organizadoras do projeto de amostras de trabalhos artísticos “Artentado
Futurista” realizado na UNIFAP em 2010 e Macapá, Cine Paraíso (Especial de aniversário
de Macapá com video-artistas)... Vamos dizer nossa contribuição para fazer o
diferencial através da arte em Macapá-AP, sendo no ramo do audiovisual por meio
da sonoridade, de nossos experimentos diários no meio acadêmico ou fora dele (o
que tem sido mais costumeiro). O que durou de 06 (entrevista com artista) a 27
de julho de 2012. E esta publicação é dedicada a este pequeno período em que
pudemos mostrar um pouco do Coletivo Psicodélico com a exposição: “(OU)”Vimos
Experimentos. Olhe e aprecie!
*Suzanne
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